
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Esperando 2009!!!!

terça-feira, 28 de outubro de 2008
Essa é A BANDA!!!!
O Círculo faz um rock alternativo, influenciado por diversos estilos musicais, dentre eles o reggae e a mpb. A banda traz em suas letras situações do cotidiano, criticas sociais e baladas românticas, tu no melhor estilo rock’n’roll.
Conheci a banda há, mais ou menos, um ano e simplesmente viciei. Letras de uma qualidade singular, arranjadas e harmonizadas de forma fantástica. Como se não bastasse, a interpretação do líder da banda, Pedro Ponde, é um show a parte. É absolutamente fantástico ver o show dos caras. Uma energia única.
A mais ou menos 1 mês, escuto quase que diariamente o Cd de lançamento – Depois de Ver (Indicação do mês do Juke). O cd possui 14 faixas que seduz mesmo aqueles que não são tão fãs do rock’n’roll, como eu. As reflexões gerada pela faixa A Janela, o romantismo de Meu Bem (escutem a música abaixo), a releitura de Muito Romântico,música de Caetano Veloso, e a realidade social de Cano na Cabeça são algumas das canções apresentadas por eles e que deixam claro a percepção musical da banda.
Sem mais delongas, apresento abaixo duas faixas que curto muito e deixo o conselho de que busquem o cd – é MUITO BOM!!!!
Depois de Ver - O Círculo (faixa que dá nome ao cd)
Meu Bem- O Círculo
Contatos da Banda:
Orkut - http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=14081531MySpace - http://www.myspace.com/ocirculo
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Polêmica à vista!!!

O processo solicitando a retirada da Comunidade Discografia foi aberto pela APCM (Associação Antipirataria Cinema e Música) e está sendo analisado pelo Google. No entanto, segundo o site, a comunidade só poderá ser retirada se ficar comprovada a inexistência de debates e trocas de informações entre seus participantes, que seria o objetivo principal de toda e qualquer comunidade do Orkut. Por isso, além de mobilizar os participantes da comunidade e usuários em geral, os moderadores começaram a divulgar e aconselhar os membros da comunidade a incluir nos tópicos, além dos links com os arquivos, comentários e debates sobre o álbum, o artista ou um tema afim.
Como não poderia deixar de ser, os membros da Discografia já atenderam aos apelos da moderação e começaram a mobilização em prol da comunidade. Vejo a comunidade como uma DISCOGRAFIA efetivamente. Seria uma pena perder todo conteúdo informacional existente nela. Agora só nos resta esperar pelo resultado. Mobilizem-se, participem, criem tópicos, colaborem.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Tecnologias
Agora é só ouvir os 3 primeiros Ramacasts (muito massa!!!) e aguardar o próximo, com a nova participação (to ansioso galera... rs)
Enfim, após as novidades, vamos ao assunto da vez TECNOLÓGIA.
Hoje enquanto passeava pelo Leorama, fui apresentado pelo Raminha a algumas novas tecnologias do mundo da música, dentre elas uma guitarra que possui um sistema de afinação automático – que é diferente do afinador eletrônico – e um tal de Reactable que, segundo ele, é utilizado pela Björk. O equipamento é uma espécie de sintetizador sonoro, com uma aparência super Hi-Tec, que eu não entendi muito bem como funciona. (Confira Aqui)
Estas novas tecnologias me fizeram me questionar sobre como será o futuro da música em meio a todos esses aparatos e lançamentos tecnológicos. O mais louco da tecnologia, não só ligada à música, mais de forma geral, é a velocidade com que ela muda. Se pararmos pra pensar, o cd é um objeto tecnológico relativamente novo, no entanto, já está ficando obsoleto. Usamos o IPod, MP3, 4, 5 e por aí vai, a todo momento, mesmo em casa quando poderíamos parar para ouvir um cd. Mas ninguém nem mais os têm. Cd hoje em dia só é utilizado pra fazer beckup de informações e olhe lá.
Tratando deste debate, lembro-me de uma noticia que li no jornal (se não me engano, no Folha) e que vai, justamente, na contramão deste processo. Enquanto caminhamos para extinção do uso do cd enquanto mídia para música, a extinta POLYGRAM está prestes a ser reaberta aqui no Brasil para retomar a produção de Vinis, que tem seu consumo aumentado nos últimos 2 anos.
Não sei se teria estimulo para voltar a ouvir vinil. Tecnicamente não saberia dizer a diferença qualitativa. Mas, quantas serão as tecnologias que virão não apenas como um ponto de transição, ou será que isso não é possível?
Enfim, pessoalmente, no caso da música, acredito que tais tecnologias só podem ser avaliadas enquanto a sua aplicação e não quanto a sua existência. Não sei como a Björk utilizou o citado instrumento tecnológico, mas, se produziu um efeito legal, ta valendo.
Aí galera, gostaria de saber a opinião dos possíveis leitores deste blog. Valeu.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Olha a mensagem....
Vi o Clip pela primeira vez dentro de um ônibus aqui de Salvador, que tem sistema de tv com uma programação prórpia - e é claro que tinha que ter música. Enfim, o clip passa de forma emocionante o relacionamento entre pai e filha e a interpretação da Christina Aguilera torna a música ainda mais emocionante.
Christina Aguilera - Hurt
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Elis Regina - um poema.
Bem, essa atualização de hoje foi muito avaliada, visto que estarei postando um conteúdo meu - o qual não me sinto inteiramente seguro de compartilhá-lo. Mesmo este já tendo sido postado numa comunidade do Orkut.
Um olhar triste
Um sorriso contagiante
Ao soltar a voz e cantar,
Fazia o mundo se emocionar
Por ser baixinha,
Era chamada de Pimentinha
Elis, por que quis partir
E nos deixaste aqui?
Não era sua hora...
Você não precisava ir embora
Você tinha que ficar
E nossos corações tocar
Com aquelas belissimas canções
Que quem escrevia sabia
Não seriam apenas cantadas
Mas com a alma interpretadas.
Que saudade Elis!
Tiago Cardoso.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Mix JukeBox
Há algum tempo estavamos querendo colocar um som pra rolar aqui enquanto vocês apreciam os nossos textos. Pois bem, ontem finamente consegui entender a ferramenta e aí esta a RÁDIO JUKEBOX, que nada mais é que um set list com as musicas preferidas dos autores deste blog.
A seleção feita tem o estilo JukeBox de ser, onde nenhum ritmo especifico, mas sim todos os ritmos e sons são comtemplados. Refleti a diversidade musical de seus participantes e a própria proposta de falar da universalidade na música.
Emfim, espero que gostem do nosso gosto musical e, sobretudo, de nossos textos. Aproveito para pedir àqueles que por ventura voltarem a nos visitar que não deixe de postar um comentário...
Abraços a todos os possiveis leitores deste blog.
Equipe JukeBox.
sábado, 23 de agosto de 2008
Ao mestre baiano!!!
Dorival Caymmi nasceu em Salvador, em 30 de abril de 1914 foi um cantor, compositor, pintor e ator brasileiro. Compôs sobre os hábitos, costumes e as tradições do povo baiano. Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. (Wikipédia)
Um poeta que cantou de maneira sutil o jeito de uma Bahia de um tempo que não é o meu, mas que nem por isso me faz sentir menos orgulho. Sou de um tempo em que terno branco e chapéu de palha é peça de museu. Um tempo em que a beleza das morenas é retratada de forma vulgar, nada poética. Um tempo em que não se é mais possivel observar a arte da pesca, num ritmo frenético dos milhares de carros. Talvez por isso me sinta tão orgolhoso de saber que alguém – Caymmi – foi capaz de captar tudo que havia de mais belo e mais sincero nesta terra que, ele amou, e eu amo.
Não há mais o que falar sobre esse baiano que mesmo de longe não deixou de amar sua Bahia. Paasou, provavelmente, pra um lugar melhor após 94 anos de uma produção louvavel. Uma herança para música popular brasileira que, certamente, poucos deixarão. Não me refiro apenas as belas canções como a celebre “O Que é Que a Baiana Tem”, imortalizada na voz de Carmem Miranda, “Saudade da Bahia”, “O Samba da Minha Terra”, além de tantas outras.
Não satisfeito em ter nos deixado obra tão maravilhosa, ele deixou para os brasileiros uma herança genetica fantástica chamada Dori, Danilo e Nana. CAYMMI – esse sobrenome não se esquecerá.
Vá em paz!!!
Abaixo, uma das músicas mais fantásticas de Caymmi, interpretada junto com Gal Costa. E logo após uma bela canção interpretada por um de seus herdeiros musicasis, Dori Caymmi.
Só Louco - Dorival Caymmi e Gal Costa .
É Doce Morrer no Mar - por Dori Caymmi.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Um beijo roubado

A história narra a trajetória de Elizabeth (Norah Jones), uma “moça com o coração partido” por descobrir a traição de seu namorado. Ela conhece Jeremy (Jude Law). Ele é o dono do café para o qual o namorado de Elizabeth levou a “outra”. Ela passa a freqüentar o local após o fim do expediente. Algum tempo depois, Elizabeth viaja pelos Estados Unidos com o objetivo de esquecer o ex, mas não perde contato com Jeremy. Durante a viagem, encontra outras pessoas com problemas em seus relacionamentos amorosos e familiares. E, a partir desse ponto, não dá para contar mais nada, só assistindo, rs.
O filme é muito bom! Apesar de todo o romantismo, em momento algum ele chega a ser “água com açúcar”. Mas, o meu maior elogio vai para a trilha sonora. Norah Jones além de atuar também participa da trilha com The Story. Além dela, outras vozes que embalam a narrativa são a de Cat Power (com duas canções), Amos Lee e Cassandra Wilson. Nem esses nem os outros nomes são lá muito conhecidos aqui no Brasil. E, não há, entre as canções nenhuma com gritos enfurecidos e instrumentos pesados. Entretanto, todas estão em acordo com o clima apresentado pelas imagens. Em Um beijo roubado som e imagem formam um par fantástico, em perfeito equilíbrio.
E concluindo, o filme é do diretor Wong Kar Wai, aclamado por seus trabalhos anteriores como Amor à flor da pele e 2046 - os segredos do amor. Ah, e o elenco... além da Norah Jones e do Jude Law, ainda traz as atrizes Rachel Weisz e Natalie Portman.
Ao navegar pelo site oficial do filme, é possível ouvir um trecho de cada música da sensacional trilha de Um beijo roubado: http://www.umbeijoroubado.com.br/
O vídeo abaixo é da música The Greatest, da Cat Power. Em minha opinião, uma das mais belas canções do filme.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Amy, Amy, Amy
sábado, 26 de julho de 2008
Person


O segundo momento foi quando vi trechos do inacado "SSS contra a Jovem Guarda" (1966), não sei ao certo de como seria o roteiro feito por Jen Claude e Jô Soares, mas sei que seria o primeiro filme sobre a Jovem Guarda - caso não tivesse ocorrido um "atrito'" com Roberto Carlos e os produtores (tudo indica que a causa foi um cinto, acreditem!). Me senti tão bem ali, vendo aqueles antigos festivais de música, com Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléia, Wilson Simonal, Jorge Ben e Elis Regina, que não tive como não gostar de Person, e adorar o longa da Marina.
Person
Brasil, São Paulo
Cor: P&B
Tempo: 74min
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Prazer Samba-Canção!
Na semana em que o programa seria exibido, OUVI a chamada do programa e me interessei justamente por, ao contrário das outras edições, ser sobre uma artista que eu não conheci. Acabei não assistindo o programa, no entanto, acabei não conseguindo esquecer a cantora – que eu não conhecia, mas sabia que tinha sido um nome nacional – e esta semana, ao lembrar do programa, procurei na net informações sobre a cantora e acabei por assistir o programa no Youtube (santo site!).
Dolores Duran, nome artístico de Adiléia Silva da Rocha foi uma cantora e compositora brasileira, nascida no Rio, que representava o gênero samba-canção ou fossa (surgido na década de 30). Além de Dolores Duran e Maysa Matarazzo, destacam-se Nora Ney e Ângela Maria.
Dolores foi, com certeza, uma das maiores representantes do samba-canção brasileiro. Começou a cantar muito cedo - seu primeiro prêmio foi aos seis anos de idade. Aos 15 seu pai morreu - e a menina Adiléa teve que sustentar sua família, cantando, que é o que ela melhor sabia fazer. Autodidata, dominou o inglês, francês, italiano e espanhol ouvindo músicas, a ponto de Ella Fitzgerald lhe dizer que foi em sua voz a melhor interpretação que ela já havia ouvido de My Funny Valentine - um clássico da música norte-americana. (Wikipedia)
Pra mim, a primeira surpresa desta pesquisa foi saber que as músicas ouvidas por nossos avós, ou mesmo pais, altamente nostálgicas, se chamavam SAMBA-CANÇÃO. Percebi se tratar do mesmo gênero de música cantado por outra grande cantora que gosto, Nana Caymmi – através de quem conheci uma das musicas de Dolores (Noite do Meu Bem), sem conhecê-la.
A qualidade de Dolores era atestada por suas belas canções e, principalmente, pelas parcerias formadas pela cantora, dentre elas a feita com Vinicius de Moraes e Tom Jobim de onde surgiram músicas como Estrada do Sol (muito linda) e Por Causa de Você.
É engraçado, pelo menos ao meu ver, a forma como olhamos o tempo decorrido. A nós jovens (falo por mim), parece tão distante, tão desnecessário conhecer. Gostei da experiência de conhecer mas um mito brasileiro pouco conhecido por nós jovens. Aliás, sinto que o objetivo deste texto seja, em grande parte, esse: dizer que gostei desse novo mito que me foi apresentado e estimular os outros que não a conhece a fazê-lo.
A cantora morreu aos 29 anos de um ataque fulminante do coração enquanto dormia. Ironicamente, no dia em que morreu, após chegar em casa de mais uma madrugada de trabalho (pela manhã) e de brincar um pouco com a filha, a cantora vai dormir deixando o seguinte recado para secretária: "Não me acorde. Hoje estou muito cansada. Vou dormir até morrer"
Seguem abaixo duas musicas da Dolores. Como não existe registro de imagens das músicas que escolhi gravadas pela própria cantora, ficam as composições de Dolores interpretadas por grandes cantoras – Elis e Maria Bethânea.
Elis Regina - Estrada do Sol
Maria Bethânia - A Noite do Meu Bem
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Meu xará!

Caros leitores deste blog – se é que ainda tem algum depois de tanto tempo parado. Como informamos no último post, tivemos problemas para manter o blog mas achei uma motivação que me impulsionou a escrever antes mesmo das novidades que estamos preparando para o blog. Quero apenas dizer que tomei vergonha na cara e que vou fazer de tudo pra manter uma regularidade nos posts – nem que seja dicas de música ou sei lá o que. Então, vamos lá e não deixem de comentar... isso é um estímulo grande! Vamos ao que interessa...
Apesar de ter nascido no Brasil, Tiago mudou-se para a Inglaterra com apenas 10 meses, vivendo lá por quatro anos. Estudou guitarra e piano, mas seu grande fascínio é a prática do violão. Teve seu primeiro contato com o violão aos 8, mas foi a partir dos 13 que descobriu sua verdadeira paixão pelo instrumento e sua grande identificação com a música.
Aos 17, foi convidado para integrar sua primeira banda como vocalista e, embora inexperiente, aceitou o desafio. Desde então, apresentações em bares e casas noturnas e a passagem por algumas bandas ajudaram-no a aprimorar seu gosto por cantar. Hoje, aos 22 anos, Tiago finalmente sente-se confortável para esboçar suas primeiras composições e expressar através de sua música o que há de melhor em si mesmo.
Em 2007 ganhou destaque nacional com o single "Nothing But a Song" que foi tema da novela adolescente brasileira Malhação. Em 2008, seu segundo single "Scared" entrou na trilha internacional da novela Duas Caras. Seu primeiro álbum tem estréia prevista para o primeiro semestre de 2008. (Wikipedia)
Apresentado o artista, vamos as minhas considerações.
Muuuuuuuuuuito bom, este é meu veredicto. Ouvi Tiago Iorc pela primeira vez num vídeo do youtube, através de uma amiga que havia postado o vídeo de "Nothing But a Song" em sua lista do orkut. Lembro-me de ter gostado da música, mas não busquei maiores informações. No entanto, esta semana, ao acessar meu perfil do MYSPACE (tem música no meio, eu não podia estar fora... :D) e vi uma chamada sobre o trabalho dele. Comecei a ouvir o set list do perfil do Iorc e me fascinei. Não era apenas uma música legal, mas todo um trabalho.
Confesso que há muito tempo não ouvia um cantor jovem que de fato me fizesse querer não parar de ouvir. Não apenas as músicas, mas, os arranjos, a proposta de trabalho, o estilo, tudo é acertado. A voz do cara é extremamente limpa, com um inglês perfeito.
É possível que muitos critiquem o fato de ser um “brasileiro” fazendo música em outro idioma – o que pra mim é um presente. Mas quem sabe não existam planos de trazer algo em português para os fãs – dos quais, sinceramente, me incluo. Uma única vista ao perfil foi o suficiente para isso (tem apenas 3 dias esse fato).
Aí vai o hit "Nothing But a Song":
MySpace Tiago Iorc: www.myspace.com/tiagoiorc
terça-feira, 1 de julho de 2008
1...2..3..4..5..
Agora o nome é apenas Jukebox Mix. As notas musicais tavam exageradas.
Blog ressucitando...
AGUARDEM!
Blogueiros do J.B.M.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Viva La Vida
o Coldplay acaba de lançar álbum novo e ele estará disponível, até sexta-feira (13) para audição, no MySpace [link lá embaixo].
Este é o quarto CD da banda inglesa. O nome, Viva La Vida or Death And All His Friends, é referência a um quadro da mexicana Frida Kahlo.
http://www.myspace.com/coldplay
Vídeo do single Violet Hill:
p.s.: escrevo mais sobre este álbum semana que vem. Sou uma estudante em fim de semestre, ou seja, desesperaaaaaaadaaaaa e sem tempo pra muita coisa. Sorry!!! Mas eu vou me redimir.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Muito além de um musical.
Um globo dourado dá início ao filme Across teh Universe. De repente "It feels so rigth now... Hold me tight, and tell me i'm the only one....", começa a ser embalada pela voz da protagonista Lucy, e da namoradinha (que não lembro o nome) do galã Jude. O brilho de um mundo rico, e a sombra de uma realidade pobre, se fundem ao som da música dos Beatles, e inicia o melhor filme que assisti nos últimos meses - pelo menos de musical.
Lucy uma garota rica, se vê desorientada quando o amor dela é mandado para a guerra. Jude, que já meio desorientado das idéias, vive a procura de seu pai biológico, um antigo militar que engravidou sua mãe, porém nunca soube da existência do garoto, sai de Liverpool (olha que coincidêênciia), e segeu para a Princeton, o único endereço que tem do pai....
Imaginem uma banda que vocÊ gosta muito. Imaginaram? Agora, vizualizem boa parte das canções dessa banda se transformando em realidade, e muitos versos que antes não faziam sentido em sua mente, devido a você não ter vivido na época que a banda estava no auge, de repente se encaixam perfeitamente.
É tanto pra falar, mas não consigo expressar através de palavras. As palavras são códigos fracos (lá vem eu e minha semiótica - desculpa gente). O filme é recheado de boas referências. A personagem Sadie, lembra a maravilhoooosaaa Janis Joplin, o Jo-jo, músico que perde o sentido da vida após de ver seu irmão de uns dez anos, morto no caos da guerra, é inspirado no THE BESSSTTT Jimmy Hendrix.
Revolução, cores, drogas, amizade, e o fardo de carregar a "estátua da liberdade" nas cotas, e a carga de uma guerra sem sentido com o Tio Sam dizendo "I want you", a todo momento, abalou a vida dos negros, do brancos, dos hippies, dos
Esses momentos de desespero, são retratados através do romance do casal Lucy e Jude, e das 33 músicas dos Beatles que compõem a magia do filme.
O Across the Universe, consegue unir a psicodelia dos anos 70, ao espírito libertário de uma época de revolução.
O filme ainda conta com participações especiais de pessoas "totalmente excelennteesss" como Bono Vox - o Dr Robert (muito Doido) - , Joe Cocker, que faz uma versão extraordinária de Come Togheter, e Salma Hayek, que faz um clichê bááásico da enfermeira gostosona, em Happiness is a Warm Gun, e também conta a participação de um comediante chamado Eddie Izzard (que tá pavorooosoo no filme), mas dá um tom meio de insanidade na realidade vivida pelos personagens - detalhe no momento antes de aparecer o personagem do comediante, perguntam a Lucy, onde eles estão indo, e ela responde: estamos indo a loucuuura!
Já assisti 15 vezes, rsrsrsrs. Aconselho procês.
Curtam agora um trailer do filem, e uma das melhores partes na minah opinião, que é a do Tio Sam.
Trailer:
segunda-feira, 12 de maio de 2008
A conquista do mundo!!!!
Sabia da força do trabalho dela na Espanha, assim como outros tantos cantores brasileiros (muitos baianos), e o sucesso que faz pela Europa e já tinha tido a oportunidade de vê-la em alguns vídeos cantando em Espanhol. Daí, vocês podem se perguntar: então o que a de novo nesse vídeo? É simples, ela não esta apenas cantando uma música em espanhol, este é, simplesmente, um clip gravado em espanhol.
No meu entender, o fato de um artista fazer um clip em outra língua é completamente diferente dele, em apresentações em cada país, cantar algumas músicas no idioma local. Pra mim, esse clip soou como um ATESTADO DE INTERNACIONALIZAÇÃO – se podemos dizer assim.
Não sei se eu que sou uma pessoa completamente desatualizada e sem noção ou se este fato da carreira da Ivete é realmente novo. A questão é que não pensei que artistas brasileiros fizessem tamanho sucesso em outros países.
Mais uma vez.... VIVA A MÚSICA BRASILEIRA!!!!
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Aproveito pra responder o meu primeiro meme que recebi do blog do Danilo B. Ponto D.Com .
Vamos lá então:
Por: Tiago Cardoso
1 - Qual é a sua palavra favorita?
"amizade"
2 - Qual é a palavra que você menos gosta?
"medo "
3 - Qual é o seu som favorito?
Pergunta dificil... adoro musica.
4 - Qual é o som que você mais odeia?
torneira pingando.
5 - Qual é o seu palavrão favorito?
"porra"?! :D
6 - O que te anima?
Um dia com sol. (copiando Danilo)
7 - O que te repugna?
Traição e mentira.
8 - Qual profissão, diferente da sua, você gostaria de ter?
Músico... meu sonho! rs
9 - Qual profissão você nunca gostaria de ter?
Coveiro
10 - Se existir o Paraíso, o que você gostaria de ouvir Deus te dizendo quando você chegasse na porta do Céu?
Você não foi tão mal, meu filho. hehehhe
Repasso para os blogs: Euforia Melancólica, Carpe Diem e Pitacos da Naninha.
sábado, 3 de maio de 2008
CONSAGREM O SAMBA!
"Um moinho é uma instalação destinada à fragmentação ou pulverização de materiais em bruto....."
Esse é o significado da palavra segundo o wikipedia, mas graças Cartola (SALVEEE!!!!!), que disse "o mundo é um moinho", no século passado, acabou por repercutir atualmente, em um trio musical.... que cá entre nós, está perfeito.
Pois é, e num "mix de estilos" que surgiu o Moinho da Bahia, agora apenas O Moinho. Uma banda que tem ritmo, musicos de peso, e que está fazendo a diferença nas ruas boêmias do Rio de Janeiro.
Mesmo morando em Salvador, tenho consciência do que está rolando de bom no mundo carioca, ainda mais, se nesse "bom", tem representantes da minha amada Bahia.
O Cd da banda, Hoje de Noite, traz regravações de nomes consagrados, como Riachão,Moraes Moreira, e Dorival Caymmi, alem de músicas inéditas. Já que toquei nesse assunto, vamos aproveitar e fazer ressalva à uma música super gostosa de ouvir, meio repetitiva, mas muiiitooo bacana, que é a ESNOBA. Essa música de lançamento, já está na trilha sonora da novela Global, Beleza Pura, e cá entre nós, caiu muito bem na personagem Rakelli...
O Moinho, traz nada mais nada menos que Emanuelle Araújo, Lan Lan e Toni Costa (quer mais ou tá pouco?).
Surgiu assim:
+ =
Emanuelle ligou para Lan Lan, que aceitou, e por fim convidaram o Toni...
Não vou escrever o histórico da banda aqui não, vou deixar o cd da banda, como dica do mês para vocês. Maiores informações entrem no site http://www.omoinho.com.br/, ou vão no myspace www.myspace.com/omoinho.
O cd já está nas lojas.ok?!
Agora, para quem não conhece, curtam o clipe de ESNOBA
Ps: Como Emanuelle evolui no "gogó" ein? De parabéns!
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Alguém viu um porco voando por aí?

Já passava da meia-noite de ontem (29)... eu estava visitando sites de jornais diários, agências de notícias e revistas só para ver o que havia sido publicado enquanto eu estava off. Passando pelo G1, uma chamada me chamou muito a atenção, não lembro na íntegra o que estava escrito, mas lembro que falava sobre um porco desaparecido. Porco desaparecido... acredite... e um porco do Roger Waters, baixista, vocalista e um dos fundadores do Pink Floyd.
Aconteceu no último domingo (27), na Califórnia. Durante o show no Coachella* , um porco inflável de altura equivalente a dois andares que está presente nos shows do Pink Floyd desde o álbum Animals, lançado na década de 70, começou a flutuar sobre o público quando “se soltou das amarras”. Não é a primeira vez que Waters perde seu porco, segundo o G1 isto já teria acontecido outras três vezes.
Resultado: os organizadores do Coachella estão oferecendo uma recompensa de U$$ 10 mil e quatro ingressos vitalícios para o festival para quem souber do paradeiro do porco perdido. Nada mal, né?!?!
Caso algum de vocês tenha visto um porco voando por aí deve enviar e-mail para lostpig@coachella.com. Roger Waters agradece... rs.
*Festival de Artes e Música Coachella, acontece desde 1999 em Índio, cidade próxima a Los Angeles. O Coachella 2008 contou com mais de 100 atrações, entre elas Jack Johnson, Vampire Weekend, Racounters, Fatboy Slim e os brasileiros do Bonde do Rolê
terça-feira, 29 de abril de 2008
O que há de errado com as Boy Bands?
Assim define Wikipédia: Uma boy band, ou boyband (às vezes imprecisamente chamada boys band) é um grupo vocal constituído por 3 a 6 cantores do sexo masculino, que interpretam canções Pop, e geralmente também dançam. (Wikipédia).
Penso, que o fato de muitas pessoas nem ouvirem essas bandas deve-se ao preconceito. Só não entendo bem preconceito com o quê. E isso é algo que vem de antes da minha época, com os embriões destas bandas que foram os New Kids On The Block e os Menudos. Particularmente, acho a composição harmônica destes grupos muito legal. É verdade que, fora as bandas mencionadas acima, não conheço outras – pelo menos não a fundo. Possivelmente esse gosto derive do meu interesse por corais. Curto muito.
PS: Galera, demoramos um pouco pra atualizar o blog mas vou tentar produzir mais. Valeu aos que tem nos visitado e comentado os textos.
sábado, 19 de abril de 2008
Ih... é o McCartney
Gosto de músicas antigas... (já me perguntei sobre o que poderia ou não ser considerado antigo, logicamente não cheguei a uma conclusão definitiva. Portanto, chamo aqui de antigo tudo que foi sucesso ou não no período em que eu não havia nascido ou ainda não escolhia as músicas que ouvia). Algumas canções, que tocam raríssimas vezes no meu FM, me deixam com a sensação de que já as escutei muitas vezes antes. Anos 70, 80, início da década de 90... a maior parte dessas músicas são dessa época. Não posso dizer que cresci ouvindo essas canções, com exceção do material que foi lançado nos anos 90. Não vou falar de todas que eu gosto de ouvir ao mesmo tempo... vou me agarrar a apenas uma porque nos reencontramos somente há algumas horas.
Eu nunca consigo descobrir facilmente qual o nome da música ou a banda que a canta. Isso ocorre por alguns motivos: boa parte das bandas não existe mais, dificilmente são tocadas no rádio e, quase sempre, ninguém consegue lembrar de alguma informação útil (hum... eu conheço, qual o nome dele mesmo? Espera só um pouquinho que eu vou lembrar...). Estas foram as razões que atrasaram em algumas semanas meu reencontro com Hope of Deliverance. Lançada por Paul McCartney (ele mesmo, ex-Beatles) em 1993, quando eu estava no meu 4º ano de vida, no álbum Off the Ground, Hopes of Deliverance sequer passou perto do sucesso alcançado por outras canções compostas por McCartney em suas parcerias com John Lennon.
Mas, o que eu posso fazer se eu adoro a música... até mesmo aquela parte em que ele diz ” você estará sempre segurando o meu coração em suas mãos...”. É... o melhor é compartilhar...
P.S.: esqueci de contar como reencontrei a música. Foi o seguinte: após perguntar a meio mundo e não encontrar ninguém que soubesse me dar sequer uma pista, apurei os ouvidos, identifiquei palavras soltas da letra e joguei tudo no bom e velho Google... aí foi só usar os neurônios e um pouco de instinto pra revelar facilmente entre os milhares de resultados qual era a canção procurada. Simples assim... rsrsrs
Por fim, reapresento Hope of Deliverance, do Mr. McCartney:
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Eu vejo o futuro repetir o passado
Crítica sobre o filme O TEMPO NÃO PÁRA
Por Midiã Santana
O Filme Cazuza – O tempo não pára, mostra o esforço da Indústria Cultural na construção da imagem de Cazuza como um ícone dos anos 80. Um alguém que brilhou e teve seus anos de glória, mas que após adquirir AIDS, continuou a ser um poeta que vivia intensamente. Claramente, tudo isso é muito bonito de se mostrar a um público que já tem a imagem construída e pré-estabelecida sobre o seu ídolo feito pela mídia.
Mas, é isso que o artista era realmente? Obviamente que não. No caso de Cazuza ele era um menino classe média alta, que não era um bom filho, um bom amigo, um bom aluno, e que em seus últimos anos de vida morreu impotente de suas forças, em uma morte precoce, por viver de uma forma anti-moralista, impondo no filme que ser correto não é algo necessário para a conquista dos objetivos, completamente contraditório ao que a sociedade ressalva.
O Filme não retrata de forma real quem era o Cantor. Cazuza foi filho de João Araújo, fundador da gravadora Som Livre, conseqüentemente conviveu desde jovem com grandes nomes da MPB, era um “filhinho de papai” pertencente a uma família de classe média alta.
Houve episódios de sua vida que não foram abordados, como a viajem do cantor na adolescência a Califórnia, para fazer um curso de fotografia, porém não o concluiu. Cazuza também prestou vestibular, no Centro de Comunicações de Jacarepaguá, onde foi aprovado, mas trancou a matrícula logo em seguida, pois seu único interesse em fazer o vestibular era ganhar o carro caso passasse, como o pai havia prometido. E o fato mais importante, porém vetado, que ao invés de ser apenas um usuário de drogas, Cazuza também era considerado como um traficante da Zona Sul, mas induzir o povo a seguir um ídolo traficante morador de um apartamento em Ipanema, não é o objetivo do Filme, então “direto para debaixo do tapete”.
Acredito, que esses tipos de “anseios de rebelde sem causa”, foram ocultados para que os espectadores não perdessem o elo, a proximidade com a historia do cantor. O que creio ser muito prejudicial na “reconstrução” da imagem de um ídolo, pois fatos como esses que são considerados menos importantes podem não ser percebidos pela maioria, porém os reais fãs do cantor não gostam apenas das superficialidades.
A seqüência do filme segue de forma correta, Cazuza entra no grupo de Teatro onde conhece Bebel Gilberto e Léo Jaime, que o apresenta para o Barão Vermelho, onde se torna vocalista, e depois de alguns anos sai do grupo, adquiri AIDS, continua fazendo sucesso com sua forma excessiva de viver.
A forma descarada e inconseqüente que o protagonista vivia mesmo após de descobrir a doença foi bem apresentada no filme. Mas um dos momentos mais tristes de sua carreira foi deixado de lado, e não foi abordado: Quando na capa da revista Veja estamparam uma foto dele ressaltando a magreza esquelética do cantor, com a manchete "Uma vítima da Aids agoniza em praça pública". A matéria questionava as obras de Cazuza, e afirmava "Cazuza não é um gênio da música”. Momento mais do que marcante, diria traumatizante para a vida de um cantor tão cheio de ego, vendo seu objetivo de ser um ícone sendo deturpado por uma revista, deveria ser contextualizado no filme. Obviamente, o objetivo do filme era mostrar um ídolo forte que independente de sua doença vivia intensamente, mas é claro que não iriam comprar briga com uma revista que circula até os dias atuais, para ao invés de lucrarem com o filme, terem prejuízos.
De qualquer maneira o filme merece aplausos, por relembrar a personalidade de um cantor misto, cheio de incertezas, vitórias e fracassos, e também por revelar que Cazuza percebeu a não existência de uma ideologia para se viver, e que ter ideais é questionar, interrogar o cotidiano, o despercebido. E mesmo ao cantar “ideologia eu quero um para viver”, a mensagem pode ser entendida de formas diferentes, para cada cinéfilo e ouvinte, mas infelizmente nesse tipo de "reconstrução do artista”, nunca fica explicito que a verdadeira Ideologia do Cinema é movida pela Industria Cultural.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
E Jingle é música?
Jingle é uma mensagem publicitária musicada e elaborada com um refrão simples e de curta duração, a fim de ser lembrado com facilidade. Música feita exclusivamente para um produto ou empresa. (Winkipédia).
Pois bem, jingle é musica sim. Bem verdade que às vezes um tanto comerciais de mais, chatas, outras vezes, e mesmo sem nenhum atrativo – nem mesmo para o fim que se propõe.
Na última terça-feira, tive uma aula de RTVC (disciplina do curso de Publicidade – radio, tv e cinema) diferente. Tive a oportunidade de realizar um sonho – um sonho besta, mas um sonho (impressionante como coisas simples podem nos deixar feliz) – conhecer uma Produtora de áudio.
A produtora “escolhida” pelo “tio” Daniel (risos) foi a Attitude Audio Criação– aqui de Salvador. Fomos recepcionados pelo produtor, e sócio da empresa, Napoleão Cunha – musico (baterista), produtor/ empresário e estudante de cinema. A idéia era conhecer o dia-a-dia de um produtor de áudio, como são produzidos muitas das peças publicitárias que ouvimos nos rádios e nas tvs e os aspectos que interligavam a música e a publicidade.
Após comentar como o musico se envolveu com a publicidade, se tornando um elo da cadeia publicitária na Bahia, Napoleão passou a falar da produção dos jingles – que era o importante para os futuros publicitários ali presentes. Em síntese, ele nos mostrou quais eram as principais dificuldades em si produzir um jingle, ou spot (que não vou falar muito porque não está tão ligado ao tema do blog), principalmente, e mais comuns, os relativos à criação dos publicitários – que quase nunca são músicos ou têm noção do assunto, apenas escrevem o texto.
Enquanto musico, Napoleão comentou a dificuldade que existe na transformação de uma idéia, que deve vender um produto, em música, por isso, poucos são os jingles que vemos com qualidade. Foram levantadas também as dificuldades relativas à criação (que interessa mais aos profissionais da área) e tocado num assunto extremamente importante no que diz respeito à música: o plágio.
Como todos sabem, toda obra artística é protegida por direitos autorais e, portanto, precisa-se da autorização do autor para ser veiculada, alem de pagar por essa concessão. O que acontece, no entanto, é que por, nem sempre, terem verbas para pagar os direitos de alguma música, as agencias optam por encomendar uma música (me refiro à melodia) própria para a peça. Aí que mora o perigo. Com um pouco de conhecimento em música, e tomando como referência para criar uma música que ele (o criativo da agencia) já conhece, muitas vezes pode ocorre uma situação de plágio – ainda que involuntária – o que pode trazer no fim das contas mais prejuízos do que benefícios.
Enfim, para concluir quero comentar aqui uma curiosidade que Napoleão nos contou e que retrata o que é fazer um jingle de qualidade. Um dos grandes sucessos na voz de Maria Bethânia, Cheiro de Amor – que foi tema da novela global Pé Na Jaca –, foi criada como um jingle. Foi uma surpresa, para mim, saber que uma música que eu acostumei a ouvir como tema romântico executado por uma grande cantora, foi criado por Duda Mendonça como campanha de Dia dos Namorados para um motel de Salvador (ninguém ta louco, eu não me enganei, é isso mesmo!).
Agora quero ver quem vai poder dizer que um jingle não é música. E para aqueles que não conhecem, segue abaixo a letra e a música.
Cheiro de Amor
Maria Bethânia
Composição: Duda/ Jota/ Paulo Sérgio Valle/ Ribeiro
De repente fico rindo à toa sem saber por que
E vem a vontade de sonhar de novo te encontrar
Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer
E confesso tive medo, quase disse não
Mas o seu jeito de me olhar, a fala mansa meio rouca
Foi me deixando quase louca já não podia mais pensar
Eu me dei toda para você
De repente fico rindo à toa sem saber por que
E vem a vontade de sonhar de novo te ao encontrar
Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer
E confesso tive medo, quase disse não
E meio louca de prazer lembro teu corpo no espelho
E vem o cheiro de amor, eu te sinto tão presente...
Volte logo meu amor
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Parabéns Cazuza.
Como noticiaram muitos veículos de comunicação na Internet, se vivo estivesse, Cazuza estaria completando hoje meio século de vida. E poderia, se não tivesse se entregue a uma vida desregrada recheada de drogas e promiscuidade.
Assistindo hoje a uma antiga entrevista concedida pelo cantor a repórter Leda Nagle (site G1) ouvi o próprio Cazuza admitir ser uma pessoa EXAGERADA, no amor, nas experiências, no comportamento, enfim, em tudo. Exagero esse traduzido poeticamente na numa das muitas músicas de grande sucesso do cantor – Exagerado (1985 – ano em que nasci).
Tendo iniciado sua carreira com a banda Barão Vermelho – formando uma parceria de sucesso com Frejat (idealizador da banda) – em 1985, Cazuza abandonou a o Barão Vermelho em plena gravação do 4º disco da banda (quase escrevo “cd”). Como fica claro no filme biográfico Cazuza – o tempo não para, nem mesmo o Frejat, roqueiro e, também, usuário de drogas, conseguiu conviver com o exagero do Cazuza.
A Aids, doença que vitimou o poeta, foi descoberta no mesmo ano que começou sua carreira solo e daí pra frente, senão todas, muitas das musicas do cantor foram completamente influenciadas pelo drama pessoa que ele vivia.
Algum tempo atrás recebi uma mensagem – dentre muitas que chegam no e-mail, vidas sabe-se lá de onde – em que, se não me engano, uma psicóloga criticava justamente o fato da juventude dos anos 80 e 90 terem como ídolo o Cazuza.
“Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível. Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado. No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta”, critica a psicóloga.
Repassei o e-mail e recebi respostas calorosas de fãs que haviam entre meus contatos, e também eu achei um pouco de exagero da parte dela mas, não dá pra negar que ela tem certa razão. Não só podemos, como devemos, apreciar e reverenciar a obra do artista. Mas de fato é preciso dissociá-las do exmplo do individuo.
Não posso deixar de mencionar alguns dos grandes sucessos deste gênio transviado: Bete Balanço, Pro Dia Nascer Feliz, Ideologia, Beija-Flor, Faz Parte Do Meu Show, e muitos outros. A lista poderia ser muito maior do que é hoje se ele não houvesse SE SUICIDADO. Mais um gênio da música que a droga e o desregramento nos leva.
Infelizmente, não podemos mais dizer: Feliz Aniversário.
Faz Parte do Meu Show - Cazuza.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Tá falando disso mesmo?
Bem, há algum tempo atrás fiquei sabendo que uma das músicas mais conhecidas da banda Cidade Negra, Aonde Você Mora, era na verdade uma composição da Marisa Monte. Não lembrava, e não lembro, de tê-la ouvido cantando esta música antes, e fiquei um pouco surpreso.
Até aí, nada demais. Afinal de contas, Marisa é uma compositora excepcional e esta seria apenas mais uma música. O que me chamou a atenção, no entanto, foi a historia da música que alguém (não lembro quem) me contou – quando comentei que não tinha conhecimento que tal música era dela.
Segundo me disseram, Marisa havia composto esta música no período em que se mudou para a Europa e, ao contrário do que eu pensava, o Amor a que a letra faz menção é o de uma filha pela mãe. Ela se referia a falta que sentia da mãe, de quem não havia se separado antes por tanto tempo.
É bem verdade que na gravação do Cidade Negra, eles dão a entender que a letra se refere ao Amor entre homem e mulher – o que se aplica perfeitamente. A questão é que não era sobre isso que a música efetivamente falava. Aí eu me pergunto: quantas musicas que escuto, ou já escutei, foram criadas num contexto completamente diferente ao que é apresentado? Quantas delas se referiam a situações completamente adversas e nós não sabemos.
Tomar conhecimento desta historia me fez questionar essas coisas, e também o porquê de querermos a atribuir à palavra Amor sempre um sentido conjugal. “Aonde Você Mora” falava do Amor de filial, mas, talvez por causa da interpretação, ninguém nunca fez essa relação. No entanto, nunca tentamos fazer uma outra relação.
Outro exemplo clássico da falta de conhecimento da historia e do contexto da música está nas letras de expoentes da música brasileira como Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Quem nunca ouviu musicas como Cálice – uma referencia a ditadura – e pensou se tratar de uma música meramente religiosa? Certamente, muita gente. Bem diga os caracóis dos cabelos do Caetano, escrita por Roberto Carlos, o qual, não conhecendo a historia, sempre atribuímos aos cabelos de alguma linda mulher brasileira?
Poderia citar muitos outros casos de músicas as quais atribuímos uma interpretação diferente daquela pensada por seu compositor. Porém, quero apenas deixar esta reflexão sobre a necessidade de sabermos o que realmente o que estamos cantando, precisamos, pelo menos, tentar conheceras historias. E se for para fazer outras interpretações, que façamos consciente e não por não sabermos do que se trata – isso dá uma sensação de estar sendo enganado (pelo menos pra mim).
Para que possamos iniciar este processo, aproveito para indicar o Blog Saïan Supa, que justamente conta a historia de algumas musicas.
PS: como eu disse, não lembro a fonte que me contou a historia (que é coerente) e infelizmente não tive como confirmar até hoje. Se alguém souber que o que relato não é fato, é só falar.
Para quem não lembra da música, aí vai a letra:
Aonde Você Mora (Marisa Monte)
Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor
Você vai ficar em casa
Eu quero abrir a porta
Aonde você mora
Aonde você foi morar
Não quero estar de fora
Aonde está você
Eu tive que ir embora
Mesmo querendo ficar
Agora eu sei
Eu sei que eu fui embora
Agora eu quero você
De volta pra mim
Amor igual ao teu...
terça-feira, 25 de março de 2008
Chico Buarque - Um mito.
Compositor, escritor, cronista, dramaturgo, intelectual. Dotado de uma inteligência perspicaz contrastante com sua timidez nítida, e já criticada por Elis Regina – que deixou de gravá-lo no inicio da carreira de ambos, por tal motivo –, Chico é um mito. Muitas peças e livros escritos, crônicas de uma inteligência singular, o forte deste carioca é, de fato, a música – que permeia ou conduz toda sua obra.
Lembro que o primeiro contato real – aquele em que você percebe a obra – que tive com o trabalho de Buarque (como cantor) foi aos 15 anos. Precisava encontrar uma música que pudéssemos interpretar na aula de teatro no colégio e garimpando nos cds (poucos) que havia lá em casa acabei escutando to do o cd Millenium – Chico Buarque do qual extraí a música “A banda” pra o trabalho. Ali fui tocado pela magia do compositor.
Depois disso passei a escutar o cd de Buarque e me interessar por suas músicas. Óbvio que já o tinha escutado suas canções em muitos momentos, mas não tinha percebido essencialmente seu trabalho. Foi muito louco descobrir que Atrás da Porta, música interpretada de forma emocionante por Elis Regina, era dele. Foi o meu primeiro contato com o lado feminino do compositor, que viria ser reconhecido futuramente na interpretação de outras cantoras como Bethânea e Gal.
À medida que o tempo passou, fui tendo cada vez mais contato com a obra dele e por conta do amadurecimento passei a prestar uma maior atenção nas letras. O lirismo de suas musicas, suas críticas veladas em versos ingênuos, tudo isso me fascinou e me fascina. È assustador ver o desenvolvimento lógico-intelectual e estrutural de algumas de suas músicas como, por exemplo, Construção. É um show a parte.
Tal talento fez de Chico um mito da música nacional e internacional. Reverenciado por publico, critica e colegas de profissão. Fez parcerias e foi gravado por grandes nomes da música popular brasileira, entre eles Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, Milton Nascimento e Caetano Veloso. Tendo Francis Hime como um dos parceiros mais constantes de onde surgiram musicas como Atrás da Porta e Luíza.
Para essa humilde pessoa que escreve essas linhas, Chico Buarque é uma referência no que diz respeito a boas composições. Ainda hoje não o tenho como ídolo. Mas chego a estranhá-lo, a pensá-lo como um ser humano digno de estudo e compreensão, tal o respeito e admiração que nutro por seu trabalho. Pra mim, Chico Buarque é uma incógnita que sabe como poucos fazer musicas inteligentes, criticas, criativas e, o mais importante, simples.
Fonte e foto: Wikipédia.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Comentanto o IPSIS LITTERIS de 17/03/08
quarta-feira, 12 de março de 2008
Que loucura!!!
Correndo alguns sites em busca de uma luz, um assunto que me inspirasse para escrever – visto que tem tempo que não o faço – me deparei com a seguinte noticia: Exorcista quer fazer ritual com Amy Winehouse.
Não conheço o trabalho da cantora em questão, sobre quem muito tenho ouvido falar ultimamente, mas não pude resistir à tentação de comentar o fato. Não consegui entender o por que de alguém fazer uma declaração desta natureza, no caso o reverendo Bob Larson, conhecido por ser um dos mais famosos exorcistas do mundo.
Pelo que entendi da reportagem, o reverendo não estava prestes a atender a um pedido de uma pessoa desesperada, quer Winehouse esteja possuída ou não. Segundo a matéria do site Terra, o reverendo estaria disposto, inclusive, a seguir a cantora no intuito de fazer sua boa ação, para tentar livrá-la “dos demônios que a perseguem”.
Quando li a noticia achei interessante saber que alguém, de forma tão altruísta, se propõe a ajudar uma outra pessoa em tão complexa situação. No entanto, nunca havia visto alguém que quisesse fazer isso mesmo sem a solicitação do beneficiado – a matéria ñ deixou claro a visão da artista a respeito do assunto.
Como disse antes, não conheço muito nem a vida nem a obra da cantora mas, lendo outras noticias sobre a mesma, concluir que a dedução de que Amy Winehouse estaria sendo possuída por demônios decorre do fato da cantora ter um estilo altamente “drugs, crazy and rock’n’roll”...
Quero só ver no que vai dar esta historia, qual será seu desfecho.
Por favor, se alguém ficar sabendo avise-me.
Fonte: http://musica.terra.com.br/interna/0,,OI2670521-EI1267,00.html
sábado, 8 de março de 2008
Existem listas, listas e listas...
Há algumas noites atrás, no meio de uma conversa no MSN, alguma coisa me fez relembrar essas listas (tá, confesso que nem lembro o que trouxe estas lembranças). As pesquisas para a composição dos “melhores” ou “piores” são, geralmente, encomendadas por revistas ou sites, se são confiáveis ou não é uma discussão que fica para outro post. Mas, não é uma atividade interessante conferir os resultados e confrontá-los com nossa opinião?
Estou pesquisando as vencedoras dessas listas, já tenho algum material reunido. Aí embaixo estão dois resultados, duas das famigeradas listas... e aí??? Você concorda com a escolha das vencedoras???
5 Melhores letras de música, realizada em 2006 pelo canal musical VH1:
1. One, U2
2. How soon is now, The Smiths
3. Smells like teen spirit, Nirvana
4. Redemption song, Bob Marley
5. Yellow, Coldplay
10 músicas mais irritantes de todos os tempos, realizada pelo tablóide britânico The Sun, em 2007:
1. You’re beautiful, James Blunt
2. Crazy Frog, Axel F.
3. Mmm Bop, Hanson
4. Mr, Blooby, Mr. Blooby
5. Birdie song, The Tweets
6.Shout, Lulu
7.Agadoo, Black Lace
8.Grace Kelly, Mika
9. My heart will go on, Celine Dion
10. La Macarena, Los Del Rios
Aguardem novas listas para breve...
domingo, 2 de março de 2008
Ah! Que saudade.
"Júlio, Bento Sérgio, Samuel, e Dinho.
Vivem juntos lá no céu. Foram brincar com Deus...
Ah! Que saudade.
O Brasil voltou a se emocionar...
Protejam seus meninos.
Mamonas Assassinas".
Obs: Também leiam o post anterior sobre o U2.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Homenagem "In the Name of Love"
Ajudar ao próximo, principalmente se forem os africanos com AIDS, é uma das causas humanitárias preferidas da banda U2, principalmente do Vocalista Bono Vox. Graças a essa luta em prol de ajudá-los, músicos do continente resolveram gravar um disco em homenagem à banda. Né legal?
O disco será uma coletânea que leva o nome de "In the name of love", (Em nome do Amor), uma das músicas mais conhecidas do grupo. Parece que a coletânea será lançada no dia 01 de abril de 2008 pela "Shout! Factory". Uma parte da renda arrecadada será revertida para a Instituição Global Fund, que trabalha em 136 países para combater a AIDS, tuberculose e a malária.
Agora pulando o gênero informativo, e pulando para o opinativo, digam aí, U2 num é T-U-D-O. Uma banda irlandesa, que já têm mais de trinta, eu disse TRINTA anos de existência e sucesso, na minha opinião pode ser comparada até com os Stones em questão de grupo de rock que vale a pena com "estrada", mas também sendo equiparado ao David Bowie, graças ao estilos, ou melhor, estilos da banda que mudam de forma camaleônica ao longo dos novos cd's.
Quem não se derrete em um pensamento nostalgico, ou amoroso ao ouvir with or without you? Quem não ama o estilo politicamente correto da banda? Quem conhece, gosta, admira.
Poucas pessoas sabem, mais o U2 já teve outros nomes, como: os "Feedback" , e depois mudaram para "The Hype". Depois, Adam, baixista da banda, sugeriu o nome U2 para a banda, em homenagem a um avião espião, o Lockhees U-2, utilizado pelos Estados Unidos na Guerra Fria, derrubado pela União Soviética poucos dias antes do nascimento de Bono. Ainda bem né, pois se linkarmos o nome da banda com a filosofia que eles passam, se torna uma coisa só. Vejamos então: U2, You=você, two que significa o número dois, mais que soa a palavra too, que significa també.m. Ou seja, VOCÊ TAMBÉM. Nós os fãs também participamos da construção da banda. Bem, é meio que filosofia de fã sabe, rsrsrs...
Mais uma curiosidade do U2 que eu não sei se todos que curtem sabem, é a do clipe One. Tem duas versões, se não me engano são três na verdade, é a do restaurante, a de vestidos de travesti, e a dos búfalos.
Confiram as versões do clipe One:
Búfalos:
Travestis:
Restaurante - última versão oficial:
Versão com Mary J.Blige:
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Um ritmo a dois.

Devidamente apresentada sua definição, eu pergunto: Alguém aqui não curti forró? Se mate, quem responder NÃO! (risos).
Pra quem curti dançar, sobretudo a dois, não há nada melhor que um bom forró. Bem, demorei até demais pra falar desse “estilo de vida” que, como bom nordestino, gosto bastante. Existe coisa melhor que um bom arrasta-pé, rostinho colado, e um ritmo super descontraído? Certamente que não.
Personificado a imagem do mestre Luiz Gonzaga, esse ritmo genuinamente brasileiro, surgido a partir das diversas misturas estabelecidas no país, é hoje escutado e dançado em todo o pais – não mais apenas no nordeste. Sobretudo no seu formato eletrônico – com a utilização de instrumentos eletrônicos – o forró caiu na estrada e ganhou o sul do país. Mas ninguém esquece – nem pode – do bom e velho forró pé-de-serra tocado por Gonzaga.
A diferença entre essas duas vertentes é basicamente no desenvolvimento sonoro. Enquanto o forró Nordestino, essencialmente, é tocado por um triangulo, uma zabumba e um acordeom, o forró Eletrônico recebe o reforço sonoro de instrumentos como o contrabaixo, teclado e guitarra elétrica.
A mistura desses dois tipos de forró gerou uma outra vertente, que virou moda: o forró Universitário. Ao contrario, das maneiras mais “pessoais” de se curtir um bom forró, esse estilo é dançado de forma mais coreografada. Existe um passo base que evolui de acordo com o grau de conhecimento de cada casal.
Além do já citado Luiz Gonzaga, outros artistas como Alceu Valença, Dominguinhos, Elba Ramalho, entre outros, foram os representantes que popularizaram o ritmo. Na atualidade, são diversas as bandas que executam o genero, tanto na vertente do Universitário, como o Falamansa e o Estakazero, assim como na vertente eletronica (essa tem realmente um monte de bandas), por exemplo, Maginificos, Avioes do Forró, Saia Rodada etc (coloquei as que lembrei de imediato).
Zé de Tonha - Estrelas