O que acontece quando um estudante de Comunicação, fanático por música, resolve falar sobre o tema? A resposta está aqui... um blog ao estilo Jukebox de ser, que tenta fazer um mix de todos os questionamentos e dicas sobre uma arte essencial para viver, a música.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Genius!!!

Nunca pensei que os gênios fossem tão comuns.

Um grande fluxo de títulos, canções, teorias e poesias

Tudo como expressão de sofrimentos, ressentimentos, frustrações e mágoas...

Por vezes, amor.

Nada diferente dos ditos vulgares ou ordinários.

Genial é descobrir que não se deve invejar os gênios.

Só eles sabem o preço da genialidade.


John Lennon - Mother

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Consciência

Definitivamente, a consciência é algo que me aflige.

Porque precisamos tê-la?

Tudo seria tão mais fácil se não tivéssemos um senso moral a prestar conta.

Penso que não se preocupar com o resultado de seus atos, fossem eles bons ou maus, seria tão melhor...

Ser consciente, ao mesmo tempo em que é ser elevado – gradativamente falando – é também ser tolhido, engessado, impedido de fazer o que pode agradar seus sentidos.

O problema da consciência está justamente no fato dela fazer de você seu próprio juiz. Quando somos julgados pelos outros, fica fácil desconsiderar e não aceitar.

Mas quando somos julgados por nós mesmos, não tem como desconsiderarmos aquilo que nós mesmos pensamos.

Percebo que o problema da consciência, ou falta dela, reside no conhecimento que obtemos, e é por isso que às vezes tenho uma vontade doida de me manter desinformado, de não conhecer, de não aprender mais nada.

De simplesmente não reforçar o número de amarras que me paralisam perante algumas questões.

Porque eu tenho que achar as coisas certas ou erradas?

Isso é um porre...

Infelizmente, não tenho como apagar as informações adquiridas até hoje, nem sei se tenho como me manter no desconhecimento total das coisas daqui para frente...

A única coisa que sei é que a consciência, ou sua falta, são dois temas que volta e meia me atormentam.


Tiago Cardoso.


"Ah, ah, ah, ah, e ser um mortal
Não é mole, não
Desculpa, meu chapa
Mas é que eu preciso me desabafar." (Cidade Negra).


Cidade Negra - Na Moral

domingo, 26 de setembro de 2010

Bring Me To Life

Mais uma vez na vida sinto aquela mesma sensação.
Precisarei aprender a viver com isso?
Ou um dia isso passará?
Espero que passe.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

I confess....

Confesso que depois de 3 meses sem escrever nada novo venho só quebrar esse jejum com um texto nada elaborado. Em verdade o foco é a música, não o texto, enfim...

"Confessions Part II" foi uma das músicas que me apresentaram o Usher e que reforçaram meu gosto pela música norte-americana, em especial, o R&B.

Então, é isto. Se é que alguém ainda acessa esse blog, mas uma música que faz minha cabeça. Espero que curtam. Um dia, quem sabe, eu esteja animado para falar sobre a música em si.
;)


Confessions Part II - Usher

segunda-feira, 29 de março de 2010

Isso é Coisa de Zé!!!


Olá galerinha, depois de um tempo sem escrever, eis que apareço. Desta vez não farei nenhuma análise critica sobre artista ou música. Venho relatar meus novos mergulhos no mundo da música, em especial no mundo do forró pé-de-serra.

Há algum tempo tenho me inserido no universo da produção de eventos, em particular dos eventos de forró, sempre focando na área de comunicação. Minhas investidas eram normalmente no registro fotográfico desses eventos, e sem um caráter formal, ou melhor, profissional. Entretanto, na ultima sexta-feira, dia 26/03, resolvi expandir minhas funções, e tive minha primeira experiência naquela que muitos, sabe-se lá por que, atribuem ser minha profissão – o jornalismo.

O Forró no Centro é um evento de forró pé-de-serra – nome e conceito criados por mim (não podia deixar de me aparecer... hueheuhe) – que em suas 3 edições tem contado com a participação de bandas do cenário local, como 3 Matutos e Trio Xiboquinha, e do cenário nacional como o Kuki Malino e o Coisa de Zé, primeira banda entrevistada por mim. A seguir, vos apresento a síntese daquela que foi a minha primeira reportagem.

E forró é “coisa de Zé”?

Em São Paulo, a expressão “isto é coisa de Zé” designa o que não é muito legal, e como lá o forró não é um gênero tão popular, é considerado uma “coisa de Zé”. E foi levantando a bandeira do forró que quatro jovens, vindos de diferentes gêneros musicais, adotaram o nome Coisa de Zé como uma forma irreverente de se opor a tal pensamento.

O grupo Coisa de Zé é formado por Tatu Szember (sanfona), Dudu Lima (zabumba), Diego Germano (triangulo e voz) e Rodrigo Vaz (cavaquinho). Talvez, alguns devam está se perguntando: cavaquinho?! É isso mesmo. Um cavaquinho aliado ao trio base do forró. Tive a mesma surpresa ao ver essa formação que, segundo seus integrantes, só fez aumentar a aceitação do publico em relação à banda.

Foi a primeira vez do grupo na Bahia. Quem foi ao Forró no Centro, pôde conferir uma apresentação super animada, como nos disse a produtora de eventos Gabriela Valverde, a Gaby Roots. De acordo com a produtora, apesar de recente, a banda tem um repertório legal e uma velocidade muito confortável – segundo ela, “dá pra dançar sem morrer”.

Em minha opinião, o Coisa de Zé possui uma execução técnica muito boa – uma harmonia entre os instrumentos que empolgava. Segundo seus integrantes, a banda tem como principais influências artistas da velha guarda do forró como Jackson do Pandeiro, Luis Gonzaga, Jacinto Silva, Dominguinhos, dentre outros. Embora suas vertentes musicais permeiem campos como o sertanejo, a MPB e o samba, além do autentico pé-de-serra, bandas do novo cenário do forró não constituem uma influência direta para o grupo.

Em nosso bate-papo, os meninos disseram ter curtido a recepção do baiano, e se mostraram empolgados para o show que, como já mencionado, foi a contento. Sobre o futuro, questionei a banda sobre a Meca do forró universitário, Itaúnas, e tive meu primeiro furo de reportagem (rsrsrs). Soube em primeira mão que o Coisa de Zé não só estará no Festival de Itaúnas, como também concorrerão com a música “É disso que eu tô falando”, a ser gravada até o festival.

Ah, quanto ao questionamento feito... Se os caras continuarem nessa pegada, o forró tem grandes chances de virar uma Coisa de Zé.


Fotos: Adriana Carolinne.

PS: Este texto estará em breve também no blog Enraizando o Forró.

PS2: Se possivel, COMENTEM O TEXTO!!!

Caipora do Mato - Coisa de Zé (Forró no Cetro, 26/03/10)