Olá galera, olha eu aqui dando sinal de vida...
No último fim de semana fui convidado por uma prima a fazer um programa que, definitivamente, não estou habituado. O convite consistia em participar de um forró que ocorroria na igreja protestante a qual ela fazia parte. Confesso que, mesmo sendo viciado em forró e tendo aceito o convite quase que no automático, fiquei um tanto quanto ancioso para saber como seria um "forró de crente". Mas o forró acabou nem rolando...
No entanto, antes de saber que não haveria o forró, acompanhei, junto com minha anfitriã, o culto da noite - dedicado ao público jovem. Embora espírita, consegui extrair daquela forma diferenciada uma mensagem muito legal. Foi proveitoso estar ali. Mas, não é sobre religião que trata este blog e sim sobre música. E foi isso que me levou a este culto e, do momento em que cheguei até a hora que saí, que me manteve, de certa forma, sintonizado ao ambiente "estranho".
A música de crente, ao meu ver, de forma geral, é uma música "normal" com uma letra que busca propagar a mensagem da religião. Nas duas, três horas que estive no local escutei rock, rap e pop com letras que axaltavam o nome de Cristo. Ruim? Não. Apenas diferente para mim. Mas não o suficiente para me fazer não percebê-la.
Já dentro do carro, deixando a igreja com a frustração de não ter dançado o forrózinho, e com o desejo de prolongar nosso sabádo a noite, a música que eu ouvi minutos antes sucitou em mim um pensamento - nenhuma religião deixa de utilizar essa arte. Lembrei da igreja católica com suas canções de luvor aos santos, as missas cantadas, das músicas suaves tocadas nos centros espíritas, dos sons fortes e retumbantes dos tambores e atabaques do candomblé, das músicas instrumentais que retratam os sons da natureza, tão comuns a tantas filosofias de base oriental.
Percebi naquele momento que, apesar de frequentar a maioria dessas religiões em raras ocasiões, apenas atendendo a convites, as músicas sempre me atraem. De certa maneira, elas diminuem o estranhamento causado pelo novo - quando é o caso. Enfim, é a música... sempre ela.
Tentando meio que traduzir, de certa forma, o intuito e a música de todas as religiões, deixo abaixo uma música de Carlinhos Brown, interpretada por Maria Bethânea e Ivete Sangalo. Espero que gostem. Até a próxima e não deixem de comentar os textos. Valeu.
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