Olá galerinha, depois de um tempo sem escrever, eis que apareço. Desta vez não farei nenhuma análise critica sobre artista ou música. Venho relatar meus novos mergulhos no mundo da música, em especial no mundo do forró pé-de-serra.
Há algum tempo tenho me inserido no universo da produção de eventos, em particular dos eventos de forró, sempre focando na área de comunicação. Minhas investidas eram normalmente no registro fotográfico desses eventos, e sem um caráter formal, ou melhor, profissional. Entretanto, na ultima sexta-feira, dia 26/03, resolvi expandir minhas funções, e tive minha primeira experiência naquela que muitos, sabe-se lá por que, atribuem ser minha profissão – o jornalismo.
O Forró no Centro é um evento de forró pé-de-serra – nome e conceito criados por mim (não podia deixar de me aparecer... hueheuhe) – que em suas 3 edições tem contado com a participação de bandas do cenário local, como 3 Matutos e Trio Xiboquinha, e do cenário nacional como o Kuki Malino e o Coisa de Zé, primeira banda entrevistada por mim. A seguir, vos apresento a síntese daquela que foi a minha primeira reportagem.
E forró é “coisa de Zé”?
Em São Paulo, a expressão “isto é coisa de Zé” designa o que não é muito legal, e como lá o forró não é um gênero tão popular, é considerado uma “coisa de Zé”. E foi levantando a bandeira do forró que quatro jovens, vindos de diferentes gêneros musicais, adotaram o nome Coisa de Zé como uma forma irreverente de se opor a tal pensamento.
O grupo Coisa de Zé é formado por Tatu Szember (sanfona), Dudu Lima (zabumba), Diego Germano (triangulo e voz) e Rodrigo Vaz (cavaquinho). Talvez, alguns devam está se perguntando: cavaquinho?! É isso mesmo. Um cavaquinho aliado ao trio base do forró. Tive a mesma surpresa ao ver essa formação que, segundo seus integrantes, só fez aumentar a aceitação do publico em relação à banda.
Foi a primeira vez do grupo na Bahia. Quem foi ao Forró no Centro, pôde conferir uma apresentação super animada, como nos disse a produtora de eventos Gabriela Valverde, a Gaby Roots. De acordo com a produtora, apesar de recente, a banda tem um repertório legal e uma velocidade muito confortável – segundo ela, “dá pra dançar sem morrer”.
Em minha opinião, o Coisa de Zé possui uma execução técnica muito boa – uma harmonia entre os instrumentos que empolgava. Segundo seus integrantes, a banda tem como principais influências artistas da velha guarda do forró como Jackson do Pandeiro, Luis Gonzaga, Jacinto Silva, Dominguinhos, dentre outros. Embora suas vertentes musicais permeiem campos como o sertanejo, a MPB e o samba, além do autentico pé-de-serra, bandas do novo cenário do forró não constituem uma influência direta para o grupo.
Em nosso bate-papo, os meninos disseram ter curtido a recepção do baiano, e se mostraram empolgados para o show que, como já mencionado, foi a contento. Sobre o futuro, questionei a banda sobre a Meca do forró universitário, Itaúnas, e tive meu primeiro furo de reportagem (rsrsrs). Soube em primeira mão que o Coisa de Zé não só estará no Festival de Itaúnas, como também concorrerão com a música “É disso que eu tô falando”, a ser gravada até o festival.
Ah, quanto ao questionamento feito... Se os caras continuarem nessa pegada, o forró tem grandes chances de virar uma Coisa de Zé.
Fotos: Adriana Carolinne.
PS: Este texto estará em breve também no blog Enraizando o Forró.
PS2: Se possivel, COMENTEM O TEXTO!!!
Caipora do Mato - Coisa de Zé (Forró no Cetro, 26/03/10)
11 comentários:
vc diz:
"Em São Paulo, a expressão “isto é coisa de Zé” designa o que não é muito legal..."
entao no fim do texto vc diz:
"...Se os caras continuarem nessa pegada, o forró tem grandes chances de virar uma Coisa de Zé.
Ou seja se os caras continuarem tocando ai q vai fuder tudo de vez?
Não, não, ão Gabriel... Vc não pegou o espírito da coisa...
Quis dizer que nessa pegada deles é bom ser Coisa de Zé (com c maiúsculo!!!).
Abraço e valeu pelo comentário.... é importante!
Opaa, achei a iniciativa mt valiosa! Nosso forró só enriquece com propostas legais como esta!
Não deixe de pesquisar, conhecer e estar presente em todos os forrós que puder..rs
Conhecimento de causa faz o escritor, o produtor, o forrozeiro!
falaaa queridoooooo
obrigado pela materia
explicando o nome!
um dia amigos nossos perguntaram (eles não sao do forró)
o que você curte?
nos falamos forró pé de serra
(eles falara)
aff isso é coisa de zé!!!
se tocar o forró é ser zé entao nos somos um...
nao só nos mais todos nós, coisa de zé não é nos! e sim todos nós...
obrigado pelo carinho
www.coisadeze.blogspot.com
abrcos
Bom saber que curtiram... a idéia é continuar com o trabalho...
Para isso pretendo contar com os produtores da cena e os leitores para me ajudarem e estimularem.
Acho que o próximo na lista, que possivelmente será publicado no Enrizando o forró, será um bate-papo com o Edson Duarte no aniversário do Forró Politano.
Aos brothers do Coisa de Zé, meu muito obrigado pela oportunidade!!!
Achei a matéria ótima!!Super interessantee...nunca fui num show do Coisa de Sé, mas já ouvi algumas músicas e adoreii!!!
Super apoio a banda e, claro, o forró!!!
Beijoos!
Isso é coiso do Zé, então!
Parabéns, Tiago, pela iniciativa de divulgar o forró de maneira tão agradável e prazerosa de se ler. Isso nos instiga a conhecer mais das bandas e nos apropriar mais do universo do forró. Continue em frente! Bjo
Muito bom o blog de vocês. Realmente, música é uma das coisas fundamentais para a vida de qualquer ser humano. Faz bem para a mente, para o corpo, para a vida.
Visite-nos :http://saudenosimporta.blogspot.com
Valeu pela visita!
Olá, tudo bem?
Gostei do seu blog, e do conteúdo voltado à música. Gostaria de saber o melhor jeito de entrar em contato. Meu e-mail é felipe@grudaemmim.com.br
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