O que acontece quando um estudante de Comunicação, fanático por música, resolve falar sobre o tema? A resposta está aqui... um blog ao estilo Jukebox de ser, que tenta fazer um mix de todos os questionamentos e dicas sobre uma arte essencial para viver, a música.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Homenagem "In the Name of Love"


Por Midiã Noelle

Ajudar ao próximo, principalmente se forem os africanos com AIDS, é uma das causas humanitárias preferidas da banda U2, principalmente do Vocalista Bono Vox. Graças a essa luta em prol de ajudá-los, músicos do continente resolveram gravar um disco em homenagem à banda. Né legal?
O disco será uma coletânea que leva o nome de "In the name of love", (Em nome do Amor), uma das músicas mais conhecidas do grupo. Parece que a coletânea será lançada no dia 01 de abril de 2008 pela "Shout! Factory". Uma parte da renda arrecadada será revertida para a Instituição Global Fund, que trabalha em 136 países para combater a AIDS, tuberculose e a malária.
Agora pulando o gênero informativo, e pulando para o opinativo, digam aí, U2 num é T-U-D-O. Uma banda irlandesa, que já têm mais de trinta, eu disse TRINTA anos de existência e sucesso, na minha opinião pode ser comparada até com os Stones em questão de grupo de rock que vale a pena com "estrada", mas também sendo equiparado ao David Bowie, graças ao estilos, ou melhor, estilos da banda que mudam de forma camaleônica ao longo dos novos cd's.
Quem não se derrete em um pensamento nostalgico, ou amoroso ao ouvir with or without you? Quem não ama o estilo politicamente correto da banda? Quem conhece, gosta, admira.
Poucas pessoas sabem, mais o U2 já teve outros nomes, como: os "Feedback" , e depois mudaram para "The Hype". Depois, Adam, baixista da banda, sugeriu o nome U2 para a banda, em homenagem a um avião espião, o Lockhees U-2, utilizado pelos Estados Unidos na Guerra Fria, derrubado pela União Soviética poucos dias antes do nascimento de Bono. Ainda bem né, pois se linkarmos o nome da banda com a filosofia que eles passam, se torna uma coisa só. Vejamos então: U2, You=você, two que significa o número dois, mais que soa a palavra too, que significa també.m. Ou seja, VOCÊ TAMBÉM. Nós os fãs também participamos da construção da banda. Bem, é meio que filosofia de fã sabe, rsrsrs...
Mais uma curiosidade do U2 que eu não sei se todos que curtem sabem, é a do clipe One. Tem duas versões, se não me engano são três na verdade, é a do restaurante, a de vestidos de travesti, e a dos búfalos.
A dos travestis foi a primeira versão, só que se não me engano eles apoiavam uma causa gay, ou era um grupo contra a AIDS, e depois acharam que poderia dar problema, então fizeram a versão dos búfalos, que por sinal foi capa de algum cd deles aí, mas como o clipe era muito "cabeção", viajava demais, talvez não tivesse aceitação do público - ou não teve, não me lembro bem-, enfim, a última versão foi a do restaurante, uma coisa mais vendável e aceitável paar o público. E aaannoos depois né que eles regravam um clipe da música pela quarta vez, só que dessa vez com a participação da super Mary J. Blige.


Pensei em colocar um histórico deles aqui, mas é tanta história, tantos shows - menos no Brasil que só vieram três vezes em trinta anos-, tantos discos e clipes, que chega fico "abafada" com tanta informação.

Confiram as versões do clipe One:




Búfalos:


Travestis:


Restaurante - última versão oficial:


Versão com Mary J.Blige:

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Um ritmo a dois.


Forró é a denominação de vários gêneros musicais surgidos no Nordeste do Brasil. Entre vários ritmos diferentes que são comumente identificados como Forró destacam-se o baião, o coco, o rojão, a quadrilha, o xaxado e o xote (by wikipedia).

Devidamente apresentada sua definição, eu pergunto: Alguém aqui não curti forró? Se mate, quem responder NÃO! (risos).

Pra quem curti dançar, sobretudo a dois, não há nada melhor que um bom forró. Bem, demorei até demais pra falar desse “estilo de vida” que, como bom nordestino, gosto bastante. Existe coisa melhor que um bom arrasta-pé, rostinho colado, e um ritmo super descontraído? Certamente que não.

Personificado a imagem do mestre Luiz Gonzaga, esse ritmo genuinamente brasileiro, surgido a partir das diversas misturas estabelecidas no país, é hoje escutado e dançado em todo o pais – não mais apenas no nordeste. Sobretudo no seu formato eletrônico – com a utilização de instrumentos eletrônicos – o forró caiu na estrada e ganhou o sul do país. Mas ninguém esquece – nem pode – do bom e velho forró pé-de-serra tocado por Gonzaga.

A diferença entre essas duas vertentes é basicamente no desenvolvimento sonoro. Enquanto o forró Nordestino, essencialmente, é tocado por um triangulo, uma zabumba e um acordeom, o forró Eletrônico recebe o reforço sonoro de instrumentos como o contrabaixo, teclado e guitarra elétrica.

A mistura desses dois tipos de forró gerou uma outra vertente, que virou moda: o forró Universitário. Ao contrario, das maneiras mais “pessoais” de se curtir um bom forró, esse estilo é dançado de forma mais coreografada. Existe um passo base que evolui de acordo com o grau de conhecimento de cada casal.

Além do já citado Luiz Gonzaga, outros artistas como Alceu Valença, Dominguinhos, Elba Ramalho, entre outros, foram os representantes que popularizaram o ritmo. Na atualidade, são diversas as bandas que executam o genero, tanto na vertente do Universitário, como o Falamansa e o Estakazero, assim como na vertente eletronica (essa tem realmente um monte de bandas), por exemplo, Maginificos, Avioes do Forró, Saia Rodada etc (coloquei as que lembrei de imediato).
Vale ressaltar que as bandas apresentadas acima são aquelas de expressao nacional. Em cada estado, cada cidade – aí sim podemos focaar mais o Nordeste – o numero de bandas multiplica.

Enfim, seja lá que estilo de forró for, é bom demais. E dentre as tantas bandas – boas, é bom lembrar – aproveito pra apresentar uma banda que é muito boa, e irreverente, a começar pelo nome (o que é uma característica das bandas de forró): Zé de Tonha. Essa banda é muito boa e espero que todos curtam.



Zé de Tonha - Estrelas




OBS: Galera, maiores informações sobre a banda no http://www.zedetonha.com/ ou pelo email: contato@zedetonha.com
Bom Arrastapé galera!!!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Sem horas e sem dores, respeitável público pagão... Sintaxe à vontade...

Postado por Midiã Noelle
foto: Lorena Lima

Reconheceram esse título? Pois é... Quem é blogueiro e gosta de Internet, sabe de quem estou falando. São eles, a Banda O Teatro Mágico.
Uma mistura de Sarau, com diversos estilos de músicas e um figurino nada convencional de clowns. O Teatro Mágico, banda surgida no “Mundo Mágico de Ozzz...Osasco”, como diz o Fernando Anitteli, líder do grupo, conseguiu conquistar inúmeros fãs, em menos de cinco anos, apenas com a ajuda de um veículo comunicacional: A Internet.
Atualmente a maior comunidade deles no Orkut, possui mais de 70 mil pessoas. Imaginem aí? Daqui a dois dias vai passar a comunidade da Ivete Sangalo (olha ela de novo) que tem se não me engano, quase 200 mil pessoas, rsrs.
Eu, particularmente, não irei mentir, sou fã de carteirinha. Os dois únicos shows que eles fizeram em Salvador, eu fui, e nos em ambos eu tive a oportunidade de falar com eles, até entrar no camarim. Mas, o quero frisar é a inserção da Indústria Cultural no contexto Mágico Teatral da Trupe.

A Indústria
O discurso “Contra Burguês, baixe mp3”, é um jargão muito utilizado por Anitelli, só que ao mesmo tempo em que ele é a favor dos downloads, e contra a “burguesia”, esse “idealismo”, se torna contraditório. Pois, quem é a burguesia?
Paremos e analisemos, quem possui computador em casa? Ultimamente o acesso a Internet está bem mais fácil, é óbvio, mas não querendo ser excludente e com visão preconceituosa, qual o nível de ouvintes da banda o Teatro Mágico? Não são os filhos da burguesia?
Sim, somos nós os filhos da classe média. Lembrando que esse “burguês” a qual ele se refere são as indústrias musicais que “comem” o dinheiro do artista sem dó, nem piedade.
Se formos pensar no contexto de Indústria Cultural, é simples. Seria definido como a Mercantilização da Cultura. O Teatro Mágico é a favor de baixar arquivos na Internet, o vilão das grandes gravadoras. Ponto para o TM! Mas esse processo de massificação de super câmbio da música, não acaba por perder a Aura* da música? É irônico, pois a pirataria é a resposta, ou melhor, um tapa de luva na “cara” da Indústria Cultural, que na verdade foi quem criou a pirataria acidentalmente.

[...] O processo que leva à superação da cultura burguesa tradicional da obra de arte única etc., se carrega inegáveis potencialidades no sentido da democratização da cultura, é essencialmente um processo de constituição de uma cultura e de uma forma de produção cultural especificamente capitalistas, representando, antes de tudo, a vitória mais retumbante do sistema: a extensão da lógica do capital ao campo da cultura e ao conjunto dos modos de vida.(Bolaño, 2000, p.117)

Os ouvintes
No ponto de vista, soteropolitana, moradora da capital Baiana. É impossível não receber um choque cultural e social, ao ir num show deles, é uma borbulha de informações, de pessoas, de jovens que em sua maioria se dizem de mente muito aberta, evoluída, entretanto, ao saírem do show, voltam a ser aqueles mesmo playboys e patricinhas, que não gostam de poesia, não sabem o que é o estilo cordel (pensam apenas que é uma banda), vivem de interpretar personagens para tentarem se inserir num contexto pseudo-intectual de ser, e enganam a eles próprios.

*Aura – Era a forma como Walter Benjamim, frankfurtiano, estudioso da Sociedade, se referia a perda da autenticidade, com a perda do testemunho histórico de uma arte.

Esse assunto dá muito pano pra manga. Estou produzindo um artigo referente a isso. Quando estiver pronto, e eu abordar todas as vertentes possíveis, sem cair no clichê, na visão do senso comum, e quebrar paradigmas meus, e os estipulados pelo assunto. Depois postarei aqui, para vocês analisarem, e opinarem.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Selos sempre são bem vindos

O Dó.Ré.Mi.Fá.Sol.Lá.Si, ganhou mais dois selos. \o/








Ficamos muito felizes por em uma semana já termos ganhado TRÊS selos, sendo que agora foram dois no blog A PISTOLEIRA E A MEDIUM.Valeu Denise Machado. Receber o reconhecimento de VOCÊS, nossos leitores, é de imensa satisfação.
Aproveitando o post de agardecimento, nós do Dó.Ré.Mi.Fá.Sol.Lá.Si., gostariamos de saber a opinião de vocês sobre o blog. O que precisa melhorar? O que tá legal? Precisa adicionar algo?
Se tiverem sugestão de pautas para serem aboradadas aqui, ou enquetes, nós ficariamos muito felizes em debater o assunto proposto, e é claro, tudo que for indicado por vocês, nós faremos a menção de quem foi a idéia.


Nós, Vida Com Trilha Sonora (notas musicais Lá e Mi, Laís e Midiã Noelle), e SouMusic (Tiago), agradecemos o apoio de vocês em apenas 19 dias de existência do blog.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O lado negro da fama.

Fama, dinheiro, sucesso, às vezes sobem à cabeça. Assim acontece no mundo das estrelas, no mundo das artes, no mundo da música. Infelizmente não são poucos os casos de artistas (e aqui me aterei aos casos da musica) que infelizmente não conseguem administrar saudavelmente toda fama que tem, ou a falta dela. E quando isso acontece, a maioria desses músicos recorrem às drogas como subterfúgios para aplacar as ilusões. É impressionante como nessa hora o dinheiro não faz diferença.

Volta e meia penso neste tema – visto que muito dos artistas que gosto, infelizmente, estão entre os que recorrem a este expediente – e, por mais que pense, não consigo encontrar resposta para sanar uma simples dúvida: o que leva uma pessoa com sucesso a arriscar tudo por pequenos e rápidos minutos de prazer e abstração da realidade?

Comecei a escrever esse texto após rever – no computador ao lado do meu – uma imagem de Whitney Houston, algum tempo atrás. É deprimente ver uma artista como ela chegar onde chegou por causa das drogas. Lembro-me da primeira vez que vi as fotos divulgadas na mídia mundo a fora. Fiquei perplexo, em nada lembrava aquela bela mulher, com uma voz singular que, além de tudo, atuava de forma brilhante em O Guarda-Costas.

Como Whitney, muitos são os casos. Em termos de Brasil, vou citar dois casos conhecidos e que, para mim, foram muito significativos. A perda de Elis Regina e de Cássia Eller, quase exatos vinte anos depois – ambas mortas em virtude da overdose de drogas. Chego a sentir raiva ao pensar que duas artistas como elas (e olhe que só nasci 3 anos após a morte de Elis) tenham interrompido uma carreira brilhante por conta disso.

Talvez por ser extremamente “careta” eu nunca consiga chegar nem perto de uma explicação que possa fazer sentido. Dificuldades, todos nós passamos. Mas, ao contrario de muitos, elas tinham “tudo”. Não desconsiderado o fato de que, embora estrelas, elas eram de carne e osso como qualquer um de nós. Porém, talvez por ser tão ligado à musica e perceber o significado, a importância, dessas e de outros cantores, não consigo deixar de condenar e me sentir revoltado.

Gostaria de saber mais quantos artistas talentosos deixarei de conhecer a fundo, ou nem saberei da existência, por causa das drogas? Quantos mais vão brincar com a própria vida, e deixar de empenhar papéis importantes na vida das pessoas? Não sei, realmente não sei. Às vezes é mais fácil fingir que tal artista não utiliza droga pra não precisar pensar em sua morte. Mas como diz o ditado, basta está vivo pra morrer. Mas ninguem precisa adiantar o processo.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Valeu \o/

Olá leitores, apreciadores do sabor da vida: A MÚSICA.

Nós do Dó.Ré.Mi.Fá.Sol.Lá.Si., estamos muito felizes hoje. Ganhamos um selinho no blog Dias Melhores. Isso mostra o quanto a comunicação entre os blogs é necessária e real...

O selo é esse aqui olha:

Comentário de agradecimento no blog Dias Melhores:

Olá Nathy!
Ficamos muito felizes por essa indicação. Acreditamos que nós jovens, não podemos silenciar as nossas inquietações momentâneas, seja na música, na política, no nosso cotidiano... Enfim, expressar é uma arte.
Obrigada.
Iremos linkar o seu blog nos "Https alheios", e o selinho também.
E não esquece: "Ler aprimora os ouvidos".
Bem vinda

Sweeney Todd


O blog é sobre música... então, vou usar o espaço pra falar sobre um musical: Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua Fleet. Assisti nesse final de semana o novo filme do Tim Burton, estrelado por Johnny Depp e Helena Bonham Carter e A-D-O-R-E-I. O longa é uma adaptação do musical da Broadway de mesmo nome, de Stephen Sondheim, estreado em 1979. Antes de qualquer coisa devo confessar que sou suspeita pra escrever sobre Sweeney Todd porque adoro as produções do Tim Burton (quem nunca assistiu Edward, mãos de tesoura e A lenda do cavaleiro sem cabeça? E as animações O estranho mundo de Jack e A noiva-cadáver? Burton também já se aventurou na música dirigindo o clipe Bones, da banda The Killers.), gosto muito do trabalho do Johnny Depp e os dois ficam muito melhor juntos (Edward..., A lenda..., A noiva.., este é o sexto filme em que trabalham juntos).

No filme, Johnny Depp começa como Benjamin Barker, barbeiro que foi condenado à prisão injustamente. O responsável por sua prisão é o juiz Turpin, que pretende afastá-lo de sua esposa pra ficar com ela. Solto após 15 anos de cárcere, sem saber o que aconteceu a sua mulher e a sua filha, Barker retorna com nova identidade, Sweeney Todd, em busca de vingança. A história se passa na Londres do século 19, e é justamente deste cenário que começo falando: é sombrio, tudo em tom de cinza, gótico, ratos pelos cantos, tudo ali reflete a alma da personagem de Depp. A atmosfera imprime ao filme o já conhecido estilo Burton e isso, ao menos pra mim e para os muitos fãs do diretor, não é ruim. Ao voltar ao local onde morava Todd encontra a Srta. Lovett (Helena Bonham Carter) e sua falida loja de tortas. Não há clientes porque as tortas são ruins já que a carne, que deve ser usada como recheio, está muito cara. Bem, o problema da falta de carne será resolvido ao longo do filme...

Sangue. O filme tem muito sangue, mas nem por isso é assustador, pesado, nojento, repleto de cenas fortes... depois que você vê as primeiras gotas do líquido vermelho, espesso (não é sangue tipo Kill Bill, parece ser mais real) você acostuma.

Música. Como não poderia ser diferente, já que o longa é um musical, há muita música. A novidade aí fica por conta do Johnny Depp cantando canções completas pela primeira vez em atuações. Então, quem não gosta de musicais melhor não assistir: todos as personagens falam pouquíssimo e cantam muito.

Comédia. Lembram do Sacha Baron Cohen, o Borat? Pois é... ele também está no elenco. Ele representa um falso barbeiro italiano criador de uma fórmula contra calvície. O figurino da personagem já rende algumas gargalhadas. Há também algumas passagens de humor, humor negro, diga-se de passagem.

Romance. Duas histórias principais. A primeira entre um jovem marinheiro e a filha de Sweeney Todd. A segunda, paixão de mão única, nutrida pela Srta. Lovett em relação a Sweeney. Esta última rende cenas hilárias, frutos da imaginação da Srta. Lovett.

Prêmios. A produção já conquistou o Globo de Ouro de melhor musical e melhor ator. Ainda concorre em três categorias no Oscar 2008, entre elas, mais uma vez, a de melhor ator pela atuação de Johnny Depp.

Enfim, fica aí a dica. Pra quem gosta de música, pra quem gosta de cinema, Sweeney Todd: o barbeiro demoníaco da Rua Fleet é uma boa escolha. Estou pensando seriamente em assistir ao filme mais uma vez. E claro, os comentários são bem vindos.

Confira o trailler:



Por Laís Santos

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Essa eu recomendo!

Não sei se já comentei em algum outro texto a minha paixão por música. Mas se já tiver feito, não vejo problema em repetir (quantas vezes forem) – sou louco por música!

Por causa disso, gostaria de falar sobre um elemento da música que me fascina: o ARRANJO (o link ao lado traz a definição). A capacidade que novos arranjos têm de dar vida nova, alma nova, às músicas é algo que me bestifica. Quem nunca ficou sem espantado em ouvir uma outra versão de uma música, uma “combinação” que nem julgava possível?

Façamos um breve comentário do que seria um arranjo. Em linhas gerais, seria a transformação das estruturas da música, adequando-as de forma a produzir uma nova sonoridade para uma mesma melodia – pelo menos assim entendo (os músicos que me perdoem possíveis “pedradas”). Enfim, é você, por exemplo, tocar um forró em ritmo de axé – acelerando a batida etc.

Um exemplo de ARRANJO PERFEITO, em minha opinião, é uma versão da banda LightHouse Family para a música Ain’t No Sunshine – de Bill Withers. Essa música que já foi hit na voz de Michael Jackson, na época dos Jackson’s Five, foi reorganizada de maneira brilhante pelo Lihthouse. Quem conhece a música sabe do que estou falando. Os caras intensificaram as batidas, tornando uma música uma balada black super moderna.

Na verdade, as três versões da música – Bill, Michael e Lighthouse – são muito boas. Mas a deste último é realmente muito especial. Imaginem uma música tipicamente R&B, com toda aquela batida do hip hop, tendo como pano de fundo uma orquestra? É simplesmente perfeito. Sem contar a voz do cantor, que dá um quê a mais à interpretação. Não à toa essa música já serviu de trilha para filmes, como Nothing Hill, além de seriados.

Bem, esse texto tem por objetivo, antes de mais nada, divulgar, fazer com que o maior número de pessoas possa conhecer essa música, nas três versões, mas principalmente na última. Eu sinceramente espero que curtam. Com certeza vocês saberão adequá-la a trilha de vocês.

Boa distração!!!!




PS: Gostaria de salientar que essas são as versões que conheço. Podem haver outras.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Infelizmente, concordo com Medina.

No dia 22 de janeiro deste ano, Bruno Medina, o blogueiro, músico da banda Los Hermanos e escritor nas horas vagas – como diz o perfil do mesmo – escreveu sobre uma das cantoras brasileiras com maior visibilidade e fama na atualidade – Ivete Sangalo (por quem sou fascinado).

E é justamente a visibilidade da cantora que levou o Bruno a escrever o texto. Apesar de se declarar fã, ou admirador, dela, ele abordou justamente a superexposição vivida pela cantora, que ocupa diariamente todos os tipos de mídias existentes. Vendendo desde produtos de beleza até marcas de cervejas, aqui e em Portugal.

No texto, Bruno conta, de forma rápida, a trajetória midiatica de Ivete comparando-a ao grande rei da musica brasileira Roberto Carlos. O autor comenta que, consideradas as diferenças de tempo e contexto, sobretudo dos meios de comunicação, Ivete herdará a vaga - há muito ociosa - de ídolo soberano da família brasileira que um dia pertenceu a Roberto Carlos.

No entanto, o objetivo da publicação (pelo menos assim eu entendi) era questionar um possível desgaste na imagem da cantora acarretado por tamanha popularidade. E foi justamente isso que chamou minha atenção para o texto.

Como já falei, sou absolutamente “tiete da Ivete”. Mas não tenho como negar os argumentos utilizados por Medina. Embora tenha sentido orgulho (não só por ser baiano, mas principalmente por ser fã) de vê-lo compará-la àquele que é um ícone da musica Brasileira, não pude deixar de deixar de sentir tal apreensão.

É muito bom vê-la constantemente na mídia (sobretudo quando não se tem condições de ir aos shows), mas também é angustiante pensar que tanta aparição – em outdoors, cartazes, tv, radio, cinema, etc, etc etc...) – possa afetar de alguma forma a carreira dela.

Refletindo sobre o texto de Medina, não pude deixar de lembrar de uma outra grande artista nacional que o completo oposto da Ivete – o que chega a ser uma incógnita pra mim. Não sei como Marisa Monte consegui fazer tanto sucesso, mesmo fazendo aparições na mídia de vez em nunca. Seu sucesso como cantora e indiscutível, mas a única forma de vê-la na mídia é em anuncio de seus shows. Mas enfim, em outra oportunidade falo sobre a Marisa – de quem também sou fã.

Espero ver Ivete Sangalo ainda por muito tempo como grande cantora nacional, mas não me importo se ela passar a aparecer menos – se for pra preservar sua imagem e carreira. Dinheiro pra se dar ao luxo é inegável que ela já tem o bastante.
Texto Medina:

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Na Trilha da Trilha 1

Filme – alguém aqui já assistiu algum filme que não tivesse uma trilha musical?

Certamente não. Ela sempre está lá, conduzindo os espectadores para o próximo susto, o próximo suspiro... empolgando, dando ritmo a cena, envolvendo e ampliando a emoção dos atores. Num filme, a trilha sonora sempre é importante, mesmo quando a ela é o silêncio (não me refiro aqui ao cinema mudo). A trilha de um filme é algo tão essencial que muitas vezes nem as percebemos – principalmente quando estamos no ritmo da cena e essa trilha é instrumental.

Bem, lembro-me bem de um fato que me aconteceu no ano em que foi lançado um dos maiores sucessos cinematográficos – Titanic. Quem não lembra da comoção mundial causado pela a trágica história de amor? Quem pelo menos uma vez na vida, talvez até antes de assistir ao filme, não cantarolou (mesmo que embromando) trechos de My Heart Will Go On? Acredito que quase todos (quase porque não é bom ser totalitarista).

Pois bem, My Heart Will Go On, era aqui que eu queria chegar. Desde aquela época eu já era fissurado em música. Por conta disso, ao ser questionado por meu pai sobre que presente eu gostaria de receber de aniversário, não pensei duas vezes – dei a opção do cd: Titanic. Era a chance de ter meu primeiro cd de música internacional. Que ilusão.

Lembro de ter colocado o cd no som e ido direto pra ultima música, aquela que era – no momento, e acho que depois dele também – um dos maiores sucessos da famosa Celine Dion. Ouvi duas vezes a música e então resolvi escutar todos os outros sucessos do filme.

Que frustração! Faixa após faixa foi me crescendo um sentimento de está sendo enganado. Todas as músicas do álbum – com exceção da faixa 14 –, simplesmente todas, eram instrumentais. Foi o primeiro e mais frustrado cd internacional que tive. Depois de ouvir milhões de vezes o único rit que tinha, depois de saber a letra e cada solfejo dado pela cantora, ele foi esquecido.

Hoje quando recordo esse episódio, vejo que não era a trilha que era ruim, mas sim eu que não entendia nada de trilha. Se pararmos pra pensar, a Celine só solta seu vozeirão no fim do filme na hora dos créditos. A trilha INSTRUMENTAL, que por anos eu repudiei, era toda emoção do filme e eu nunca havia reparado. Alguém consegui imaginar Titanic embalado por uma série de artistas do rock ou do pop? Certamente não.

Essa foi a razão pela qual escolhi TITANIC como sendo o meu primeiro texto sobre trilha de filmes. Finalmente estou apto a reconhecer o quão valiosa foi esta trilha. E acredito que, tendo ou não gostado do filme (eu gostei muito!), ninguém vá discordar nesse ponto.



PS: Dedico este texto ao casal Jack e Rose.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Interessante, não?!


Ontem, analisando os dois primeiros textos que escrevi, me dei conta de que, curiosamente, escrevi sobre duas personalidades extremamente distintas, distantes, não só nos traços físicos, no período histórico e nos locais em que viveram mas, principalmente, a distância entre os universos musicais que habitavam – o raggae e as marchinhas.


Enquanto pensava nessas diferenças, ligando esses dois personagens do mundo da música apenas pela qualidade dos trabalhos, fui levado a perceber que obras geniais eram apenas a ponta do novelo que os ligava. Embora Bob tenha nascido apenas 10 anos após a morte da Maestrina Chiquinha Gonzaga, a historia de vida desses ícones da música se relacionam em alguns pontos.


Comecemos pelo mais obvio deles, inegavelmente, ambos foram pessoas muito a frente de seu tempo. Revolucionários não só na música, como também na vida. Partindo daí, me veio à memória que, coincidentemente, tanto ele quanto ela era filhos de pais brancos com mães negras, tendo a genética atuado de forma diferente em cada um. Não escapando nenhum deles escapado dos preconceitos e dificuldades de tais heranças.


Sou o tipo de pessoa que não crer muito em coincidências. Neste caso em particular, não havia nenhum planejamento em escrever sobre eles (na verdade, quando recebi o convite pra colaborar com o blog fiquei desesperado achando que não saberia sobre o que falar). O texto da Chiquinha me veio a idéia de escrever após ver uma matéria sobre marchinhas de carnaval – enquanto passeava pelos canais –, já o de Bob, me deparei com uma nota informando sobre a data de seu aniversario no G1.


Pois bem, seja lá qual for o motivo de tal conexão que me ocorreu, fica em mim a certeza de que boa música definitivamente não tem tempo.

Viva a boa música!!!!


PS: Aí galera, comentem nos posts.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Positive Vibration!!!



Este é o mantra entoado em todo e qualquer show de reggae.

Reggae que tem no imortal, saudoso e inesquecível reggaeman Robert Nesta Marley, ou simplesmente, BOB MARLEY, sua mais fiel representação. Se vivo fosse, Bob teria completado ontem, dia 06 de fevereiro, 63 anos.

Infelizmente, como uma maioria esmagadora dos seus mais fiéis fãs, sou de uma geração pós Marley – uma geração que mesmo não sendo contemporânea ao rei do reggae conhece (de maneira geral) e reconhece a magnitude de sua obra.

Extremamente discriminado, não só na época de Bob, mas ainda hoje, o reggae ganha mais e mais força a cada dia. Sobretudo no Brasil, esse estilo de música, ou melhor, estilo de vida vem com o passar do tempo se tornando mais popular e mais comercial que nunca.

Bem diga a terra do axé que nos últimos anos vê o caminho, iniciado por Edson Gomes (muito bom, diga-se de passagem) ser percorrido e alargado por varias bandas que, quando não são efetivamente de reggae, têm grandes influencias do ritmo, e é claro, do rei Bob Marley – a saber, Mosiah, Diamba, Adão Negro, etc.

Com uma biografia digna de grandes revolucionários e uma obra de uma poesia e verdades incomparáveis, Bob Marley é considerado por muitos como o primeiro "pop-star" doTerceiro Mundo, que fez o primeiro mundo se render ao seu som. Sendo inclusive gravado por grandes nomes do pop internacional, Eric Clapton, por exemplo.

Enfim, pela grandeza de sua obra, me atrevo a dizer que Bob nunca será passado. Sempre será contemporâneo – principalmente enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho nos olhos...

Viva Bob!!!


PS: Gostaria de deixar o DVD: One Love - Tributo a Bob como dica de dvd.... É simplesmente perfeito, e uma seleção perfeita das muitas obras primas do Deus da música jamaicana.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Huuum, cheirinho de novo

Muito para postar e pouco tempo para escrever.
Fim de semana postaremos dicas de bandas locais de Salvador bem bacanas.

De prévia :

Quarteto de Cinco


terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Carnaval – essa festa é brasileira.

Olá galera, com muito entusiasmo inicio meu primeiro tópico neste blog, que tem como tema um dos assuntos que mais gosto: MÚSICA!

Este é um espaço pra discutir o tema nos seus mais diversos aspectos, falando de seus gêneros, dos artistas (nacionais e internacionais) e de tudo mais que se ligue a música.


Inicio meu primeiro texto em plena terça-feira de carnaval e, portanto não poderia falar de outro tema que não a maior festa do planeta – sobretudo pra um baiano completamente apaixonado por carnaval. Porém, resolvi falar de carnaval de uma forma um tanto quanto diferente para alguém acostumado as pipocas do carnaval baiano. Decidi tratar do carnaval de forma subjetiva através da figura de Francisca Edwiges Neves Gonzaga – a Chiquinha Gonzaga.


O meu primeiro contato com a maestrina, uma revolucionaria do século XIX, foi na minissérie exibida pela Rede Globo em 1999 e que foi baseada em sua biografia "Chiquinha Gonzaga - Uma História de Vida", publicada pela socióloga Edinha Diniz. A minissérie que contou a história de uma mulher que ousou, transgrediu padrões, e que, principalmente, teve muita coragem para lutar por sua grande paixão, a música.

Nascida em uma época de polcas e valsas (heranças portuguesas), Chiquinha foi influenciada também pelo lundu, gênero de origem africana (misturada a portuguesa) que fazia parte da genética dessa grande mulher que chocou a sociedade carioca, no fim do século XIX, largando o marido e os filhos pra ter uma vida boemia, voltada para musica.

Outra grande influencia de Chiquinha Gonzaga foi o Chorinho, o qual viu nascer nos grandes sarais e rodas boemias as quais fez questão de fazer parte. A relação dela com o carnaval se confundi com a própria historia dos blocos carnavalescos. A maestrina dedicou parte de sua obra as marchinhas. Sendo "Ó Abre Alas" a mais famosa delas, sendo repetida nos carnavais Brasil a fora.


Enfim, espero incitar em cada um a vontade de conhecer um pouco mais sobre a historia desta grande mulher. E desejo a todos um bom 2008 – afinal de contas o ano só começa agora, após a quarta-feira de cinzas. Valeu!




Site Oficial: http://www.chiquinhagonzaga.com/

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Ano novo, álbum novo

2008 promete ser um ano repleto de lançamentos pra lá de esperados, pelos fãs e pela crítica. Sabe os músicos que estavam num período indeterminado de férias, e aquela banda que andava sumida ou aquele grupo que estava naquela velha novela do acaba-não-acaba... então, muitos deles voltaram aos estúdios de gravação e apresentarão seus novos trabalhos ainda este ano. Os seguintes lançamentos já foram confirmados:

Jack Johnson (5 de fevereiro): depois de alcançar o reconhecimento internacional com seus álbuns anteriores, entre eles In Between Dreams (2005), o havaiano volta com Sleep through the static, seu quinto disco de estúdio. Detalhe: o álbum já vazou na internet.

Coldplay (maio): produzido por Brian Eno, parceiro do U2 em The Joshua Tree, o quarto álbum da banda liderada por Chris Martin chama-se Prospekt e tem previsão de lançamento para maio. Corre o boato de que o disco também já vazou.

Oasis (abril ou maio): a banda de Manchester começou a gravar este disco em julho do ano passado, a intenção era lançá-lo ainda naquele ano. O projeto acabou atrasando, espera-se que o resultado compense...

R.E.M. (31 de março): com Accelerate, os norte-americanos prometem um resgate do som dos primeiros anos da banda. Algumas das músicas de trabalho já foram apresentadas em 2007 durante shows do R.E.M. na Irlanda.

Weezer (22 de abril): Tout Ensemble, esse é o nome do sexto disco da banda de hits como Buddy Holly e Island in the sun. O disco carrega a responsabilidade de tirar a má impressão causada pelo seu antecessor, Make Believe.

Franz Ferdinand (primeiro semestre): após andar se aventurando entre as letras com o livro Mordidas Sonoras, Alex Kapranos volta ao cenário musical. Os escoceses do Franz Ferdinand lançam seu terceiro disco. Ouça Turn it on, primeira faixa do novo álbum que já foi tocada em algumas apresentações dos rapazes.

Madonna (segundo semestre): Timbaland é o produtor do novo álbum da rainha do pop. O R&B predomina no trabalho que, dizem, conta com a participação de Justin Timberlake e Pharrel Williams.

U2 (segundo semestre): As novas canções receberam influências de música africana, trance, eletrônico e hardcore. O resultado, segundo Bono Vox, líder da banda é algo que “não parece com nada que fizemos antes e achamos que não parece com nada que qualquer outra pessoa tenha feito também”. O trabalho mais recente do grupo é How to dismantle an atomic bomb, álbum que resultou na turnê Vertigo, que até passou pelo Brasil.



Confira o primeiro single do novo cd de Jack Johnson, If I had eyes:



Por Laís...

Mais shows com valores exorbitantes.



Sean Kingston


O cantor de apenas 17 anos, Sean Kingston, que até o momento só fez sucesso com a a música "Beautiful Girls", irá se apresentar no dia 19 de março, no Via Funchal em São Paulo. O valor do ingresso, varia enter R$120,00 e R$ 300,00 - Acho que eles não perceberam que o Brasil é um país sub-desenvolvido.

My Chemical Romance




Na segunda feira dia 07-02, começam as vendas dos ingressos para o primeiro show no Brasil da banda de My Chemical Romance. . Os preços do show que será no Via Funchal, em São Paulo, dia 18 de fevereiro, são: R$ 140 (pista), R$ 180 (mezanino) e R$ 250 (camarotes).

Obs: Se para assistir um show do Bob Dylan, o valor de R$250,00 é difícial de dar em um ingresso, imagina para ver Sean ...
Já o My Chemical, pelo menos tem bem mais sucessos. E para a alegria geral de São Paulo, é uma banda EMO.

Presente do Mês

O primeiro cd indicado no "Presente do Mês" do Jukebox Mix é o Balancê da cantora meio lusitana meio cabo-verdiana, Sara Tavares. Neste álbum que foi lançado em 2005, o terceiro na carreira da cantora de 30 anos,Sara conseguiu se superar, misturando todas as influências do seu estilo world music. Para que conheçam o estilo da cantora, vejam o clipe Balancê:






Breve histórico by Wipédia:

Sara ganhou a final da 1ª edição (1993/1994) do concurso Chuva de Estrelas da SIC onde interpretou um tema de Whitney Houston.
Foi convidada por Rosa Lobato de Faria para participar no Festival RTP da Canção de 1994 com a canção "Chamar a Música". A canção receberia o máximo de pontuação de todos os jurados, ganhando assim um lugar no Festival Eurovisão da Canção de 1994, onde alcançou a 8ª posição.
Em 1996 editou o seu primeiro disco que contou com a colaboração do coro Shout.
Em 1997 grava a música "Longe Do Mundo" (uma adaptação de "God Help The Outcasts, de Heidi Mollenhauer), para o filme da Disney, O Corcunda De Notre-Dame, que viria a merecer uma menção honrosa da Disney como a melhor versão, sem contar com a inglesa, da canção.
Na Expo'98, Sara Tavares participou no espectáculo de tributo a Gershwin, ao lado da Rias Big Band Berlin.
Colaborou entretanto no grande sucesso da banda Ala dos Namorados, "Solta-se o Beijo" .
Em 1999 editou o álbum "Mi Ma Bô", um disco mais maduro e com mais ligação às suas raízes.
O álbum "Balancê", uma edição da World Connection, foi editado em Novembro de 2005, tendo sido considerado um dos melhores álbuns do ano por parte da critica.

Promessa para revelação de 2008?

Bem, como diversos sites estão falando no Vampire Weekend como a banda que promete ser a revelação de 2008, vou deixar para vocês julgarem:



Depois de ouvirem, votem na enquete.

Isso que é trilha sonora

A nova minissérie da Globo, "Queridos Amigos", com estréia para 18 de fevereiro, traz em sua trilha sonora, nomes de "peso". Com cenário das décas de 70 e 80, onde mostra a repressão da Ditadura Militar, o seriado conta cantores como Milton Nascimento e Elis Regina, para "narrar" os acontecimentos da trama de encontros e desencontros, em uma época muito bonita e revolucionária, mas também muito triste e utópica.

Queridos Amigos

Elis Regina - O Que Foi Feito De Vera Milton Nascimento E Elis Regina

O que foi feito, amigo, de tudo que a gente sonhou
O que foi feito da vida, o que foi feito do amor
Quisera encontrar aquele verso menino
Que escrevi há tantos anos atrás
Falo assim sem saudade, falo assim por saber
Se muito vale o já feito, mas vale o que será
Mas vale o que será

E o que foi feito é preciso conhecer para melhor
prosseguir
Falo assim sem tristeza, falo por acreditar
Que é cobrando o que fomos que nós iremos crescer
Nós iremos crescer, outros outubros virão
Outras manhãs, plenas de sol e de luz
Alertem todos alarmas que o homem que eu era
voltou
A tribo toda reunida, ração dividida ao sol
E nossa Vera Cruz, quando o descanso era luta pelo
pão
E aventura sem par
Quando o cansaço era rio e rio qualquer dava pé
E a cabeça rolava num gira-girar de amor
E até mesmo a fé não era cega nem nada
Era só nuvem no céu e raiz
Hoje essa vida só cabe na palma da minha paixão
Devera nunca se acabe, abelha fazendo o seu mel
No pranto que criei, nem vá dormir como pedra e
esquecer
O que foi feito de nós

Mais um musical para a Beyonce estrelar.


Beyonce que já participou do musical "Dreamgirls", agora vai interpretar a diva do blues e R&B Etta James no longa "Cadillac Records", contracenando com os atores Adrien Brody (King Kong), e Jeffrey Wright (007). O filme abordará o cenário musical de Chicago na década de 50, e tabém irá mostrar as vidas de Elvis Presley, Muddy Waters, Howtin Wolf e Little Watter.




Fonte: O Globo Online

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Sinceramente? A atriz da vez poderia ser a Alicia Keys, não?
Blues = Alicia = Novidade.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Já que falamos em Cinema...

Marvin Gaye

Lembra da música What's Going On? Aquela em que o Bono Vox (olha ele de novo), juntou vários artistas para regravarem essa canção no intuito de ajudar a população africana? Pois é, sabia que se lembrava. Agora o nome do autor da música vocês sabem? Não né desavisados. O cantor se chama Marvin Gaye, e será lançado um filme sobre ele. E irá mostrar o fim da vida conturbada de Marvin.

Marvin Gaye já era o principal artista da famosa gravadora Motown quando, infelizmente, um fato trágico fez o cantor se calar. No dia 1º de abril de 1984, véspera de seu aniversário, quando completaria 45 anos, Marvin Gaye foi assassinado pelo próprio pai, após um desentendimento familiar por questões religiosas ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Marvin_Gaye)


O projeto financiado pela produtora Attaboy Films, terá como ator protagonista Jesse L. Martin, ator do seriado de TV "Lei & Ordem" As filmagens serão em Massachusetts, Califórnia e Bélgica, começarão a partir do dia 15 de abril.


Jesse L.Martin


Fonte: último Segundo, Wikipédia

Musicais?!?!?! SEMPRE SÃO BEM VINDOS


Após Moulin Rouge e Chicago, não vi nenhum musical recente que me agradasse. Ainda não assisti Dreamgirls é verdade, mas High Scholl Musical já (parem o mundo que eu quero pular de um penhasco).

No momento estou curiosa com o filme Across the Universe, que está em cartaz e leva em todo seu enredo as musicas dos Beatles, sem contar que tem a participação de Bono Vox. :OD


Mas a melhor de todas as notícias recentes, é que o camaleão David Bowie* vai atuar em um musical, chamado "Will", e terá no elenco Lisa Kudrow, a Phoebe ,do seriado "Friends", e Vanessa Hudgens, do High Scholl (que perseguição). Além de Liam Aiken, protagonista, que será um menino rebelde. O roteiro será de Josh Cagan e a direção de Todd Graff.

Vamos aguardar a atuação do camaleão para ver no que dá e não nos decepcionarmos. Como se David Boowie fosse capaz disso... He he he!

Sinopse: Um estudante pouco popular forma um conjunto musical ao lado de uma garota famosa no colégio. Juntos eles competem em uma disputa de bandas, tendo outros colegas com estilos diferentes no grupo.
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*Bowie é um artista versátil, acaba de completar 61 anos, já protagonizou mais de 15 filmes, como "Labirinto" (1986), e lançou mais de 30 discos.
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Fonte: Planet Pop, Cinemaemcena e Cinemacomrapadura

Gosta do Bob Dylan? Que Pena!


Divulgaram o valor do show do cantor Bob Dylan no Via Funchal em São Paulo. Se vocês agstaram o dinheiro todo com o carnaval, ou ainda estão tentando se recuperar do "rombo" da virada do ano, se preparem (fãs).
Você que gosta desse cantor, pintor, e compositor do folk music, se prepare para pagar nada menso que R$ 250,00, para vê-lo de longe, nem apertar a mão dele você vai.
Obs: Tenho pena de dar 25 reais em um show, mas dou par prestigiar o artista né, até que vá lá num cinquentinha, mas DUZENTOS E CINQUENTA REAIS, é demais paar mim.
Segundo o site Globo.com, a venda dos ingressos começaram hoje (1), apenas para os clientes do cartão Mastercard (é mole, ou quer mais desaforo?). Somente uma seman adepois, dia 8 de fevereiro o RESTO do público poderá comprar os ingressos.
Bem, os paulistas já receberam a bomba, agora só falta no Rio de Janeiro, divulgarem o valor.
Ahhh! Detalhe, o ingresso Vip custa só R$900,00, e os intermediários (sabe-se lá o que é isso), de R$ 400,00 a R$700,00.




Acho que ele não sabe que o Brasil é um país sub-desenvolvido.

Será a nova Margarete?

Gente, Margarete que se segure com os seus "Mascarados", pois Mariene aos poucos tá tomando conta. Vejam a nota do ATarde, e digam se não tenho razão?

01/02/2008 (13:30)
Hoje tem Baile dos Artistas!

Márcia Luz, do A TARDE
O Clube Fantoches de Euterpre, no Largo 2 de Julho, abrirá suas portas, a partir das 22 horas desta sexta, para a 23ª edição do Baile dos Artistas. A tradicional festa, comandada pelo estilista Di Paula, terá como rainha, este ano, a cantora Mariene de Castro. Além das já conhecidas marchinhas carnavalescas tocadas pela orquestra, a festa também será animada pelo som de um DJ, durante os intervalos. O ponto alto da noite promete ser o desfile de fantasias e a escolha do Bofe do Baile, que vai movimentar bastante os participantes, já que a eleição e a votação serão ao vivo. "Depois da eleição, a festa segue com muito confete e serpentina. Essa é uma festa tradicional,onde predomina o público GLS, mas que também é frequentada por famílias, já que é muito tranquila. Digo que é a festa da resistência", comenta Di Paula. O ingresso para o Baile dos Artistas custa R$ 10 e será vendido na bilheteria do clube.

?

A Winehouse não parece com a Pitty?

Claro que sem o descolorante nos cabelos, e o corpo anoréxico.

Olha:

Começou.

É começou o Carnaval no País. Rio de Janeiro, São Paulo, Olinda...Eita que o rock "vai comer" solto em Salvador.
Hã? Não entendeu?
É isso mesmo. Também de Rock vive a Bahia e o Carnaval.


Olha a Grade de atrações do Palco do Rock em Piatã (É só clicar para ampliar):






O Projeto tem 14 anos, passou por diversos problemas com espaço, estrutura, apoio, e até mesmo com a prefeitura. O ano de 2007 foi considerado pela Associação como o ano de retorno, pois voltou a ter divulgação da mídia, TVs, e internet, e também foi incluído na grade oficial do carnaval.
Informações, acessem:


Detalhe, essas bandas são bem legais, mas procurem por The Honkers. Futuramente coloco um histórico e uma crítica sobre a banda, e quem sabe até um link de download ein?!?!?!

Quem era Niquinha...

O assunto já ta batido, é irreversível, mas preciso falar. O Grammy Canadense - Juno Awards, premiou a Nelly Furtado com os os prêmios de melhor single, melhor álbum e de artista preferida dos fãs, melhor artista e melhor álbum pop do ano. Não julgo para não ser condenada. Mas, será que ela merecia essa premiação? Tudo bem que ela morou é do Canadá, mas a situação é triste. A cantora que fala português e inglês, é filha de açourianos, e que fazia o estilo menina-mulher independete, do som pop/folk, se transformou na promiscua loura do Timbaland. Calma pessoal, não estou insinuando que ela tenha um caso com o produtor, apenas que ela perdeu a essência.
Depois que Nelly teve a filha em 2003, ano em que gravou o segundo album, ela demorou mais três ans para lançar algo novo, e de repente vem com o hip-hop e R&B na veia. Será que depois que ela ficou mãe, baixou o complexo de idade de mulher madura que não quer ficar velha ou coisa assim, e por isso ela mudou tanto?
Eu não sei, mas é fato que Nelly passou a vender mais discos após a transformação, ou degradação como queiram intitular, porém muito foi deixado para trás, é notável e traumatizante para os antigos fãs da talentosa moça que toca trombone e teclado, que começou a compor co 13 anos.
Não! Depois que vi a cantora LÔRA no Video Music Awars 2007 - apresentado pelo Snoop Dogg- quase infartei de susto. Como alguém pode mudar tanto? Não quero julgar, volt a dizer. Mas a grande industria faz cada lavagem cerebral nos músicos que chega a dar medo.



Antes Depois


Brotando

Acredito que vocês saibam o que é uma JukeBox. Bem, caso não, "é um aparelho eletrônico utilizado geralmente em bares e lanchonetes . Tem por função tocar músicas escolhidas pelo cliente, que estejam em seu catálogo" (Wikipédia). Diferente desse aparelho muito usado nos anos 50 aos 70, a JukeBox Mix, têm por função falar, descrever, divulgar, e noticiar as curiosidades do mundo da música.
E como a música nos faz bem. Se existir alguém no mundo que não goste, é melhor se jogar de uma ponte. No Jukebox Mix tentarei expressar minha opinião sobre o mundo musical, sou uma pessoa nada imparcial, deixo-os logo avisados.

Também informo que não coloco links de download, sou a favor do "contra burguês baixe mp3", só que não tenho paciência para adicionar as músicas nos inúmeros "shares" da rede. Vão no Emule, no Kaazza, ou no Orkut. Neste último, existe uma comunidade ótima chamada Discografias, têm diversas bandas, cantores, trilhas de filme. Bem bacana!
Pra "fechar" o início, deixarei um ditado bem batido, mas que serve no momento:

"A vida sem música seria um erro." (Nietzsche)
Ahh! Não me apresentei.
Podem me chamar de Vitrola.